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domingo, 18 de julho de 2010

Sociedade das Volupiosas Bem Vivas [2010]


Olá!

Em abril fizemos um aninho e quem brincou aqui, ganhou um presentinho. Pra quem não se lembra, nosso Kit PV de aniversário era composto por Livro Melancia + DVD Diabo Veste Prada + DVD Crepúsculo.

Ok, a gente adora ler, então nada mais natural do que incluirmos como primeiro item do prêmio um de nossos livros preferidos, certo? Certo, mas calma queridos leitores, temos uma revelação a fazer sobre esse livro: nossas intenções para ele vão além do que apenas embelezar vossas prateleiras com sua bela e verde capa e fazer vocês desfrutarem de uma boa leitura, mas também a intenção de convidar (obrigar) todos vocês a participarem de nosso segundo "Clube do livro", dessa vez versão Melancia!

Antes de entrarmos em mais detalhes, apresentamos a vocês a Mari, uma de nossas contempladas na promoção de aniversário, chique demais com seus prêmios! Obrigada pela produção, Mari, toda volupiosa!

Mari

Nossos outros vencedores, Joana, Amanda e Vaca (prêmio dividido folha a folha) são anti sociais e muito tímidos, não mandaram fotos e por isso não receberão os louros da fama que o PV proporciona.

Atualizado! Aeee! Amanda se empolgou e nos mandou várias fotos! Adoramos!!!!

OHHHHH Surprise!

Só a devore em 1º de agosto conosco hein!
Owoooo!

Uhull!
Ahh sim, esse é o Vaca, nosso voluptuoso mais assumido! hahaha
Casal unido vence unido! Show!!!

Joana? Você ainda nos lê? Manda as fotinhas vai! *_*

Todos devidamente apresentados? Ótimo!

Agora atenção. Nosso segundo clube do livro vem com uma proposta de leitura super dinâmica e divertida, então aconselhamos muito que participem. Para isso, tenham em mãos suas Melancias e se preparem para mais uma aventura voluptuosa ao nosso lado.

Se ano passado nos divertimos com Morro dos Ventos Uivantes, imaginem como será com Marian Keys e suas tiradas hilárias? Temos certeza de que iremos dar muitas risadas juntos.

Encontramos vocês em 1 de agosto de 2010 para a leitura do primeiro capítulo de Melancia, quando Claire, no auge dos seus 29 anos, descobre que seu maravilhoso marido James tem uma puta surpresa para lhe revelar assim que abre os olhos num leito de hospital.... melhor deixar para agosto, né? Quem não tem seu exemplar ainda tem tempo, corram aqui de lado no nosso banner do Submarino e providenciem para já a leitura, queremos todo mundo afiado pra comentar muito em agosto!

PS: esse post permanecerá fixo no topo do blog durante a semana. Para vez as atualizações, só rolar a página mais pra baixo.

Beijos literários!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Sociedade das volupiosas bem vivas


Capítulo XXXIV:

Alguns dias após sua mudança de humor, tornando-se estranhamente saudoso ao admirar Cathy e Hareton, Heathcliff passou então a evitar encontrar os moradores do Morro também à mesa para as refeições. Ceder explicitamente a seus sentimentos era para ele repugnante.

Certa noite, sob o flagra de Nelly, que o vira sair pela porta da frente da casa, Heath decidiu sair para não voltar brevemente, como reparou a criada, que notou a persistente ausência de seu patrão na manhã seguinte. Atendendo às queixas de José com relação a seu jardim, destruído anteriormente por Cathy e Hareton, os primos decidiram por arrumá-lo. Em companhia de Nelly, ambos ocupavam-se de capinar e procurar alguns pés de primavera para servir de guarnição de canteiro quando Cathy retorna com a notícia de que Heath havia regressado.

Ao dar a notícia e menina tinha um ar de perplexidade e incredulidade, já que em seu estado alegre, radiante e de extrema excitação Heath foi capaz de dirigir-lhe a palavra. Mesmo que para dizer que Cathy se afastasse, a ordem foi dita de maneira diferente da habitual, sempre rude e violenta.

Diante da descrição de Catarina com relação ao humor modificado de Heathcliff, Nelly fingiu indiferença, mas em verdade estava tão impressionada quando os outros e ansiosa por verificar a veracidade daquelas afirmações, uma vez que seu senhor com ar feliz não era um espetáculo muito costumeiro.

O encontro com o patrão, que mostrava aparência pálida e trêmula se deu à entrada da porta da casa, para Nelly os olhos de Heathcliff sem dúvidas apresentavam um brilho singular que lhe transformava toda a fisionomia.

A maior curiosidade de Nelly era saber por onde havia andado Heath durante a noite, mas não ousou perguntar, preferiu oferecer-lhe almoço, o patrão deveria estar com fome depois de uma noite inteira sem comer. Negando a oferta de comida que recebeu, Heath desconfia das intenções de Nelly em descobrir o motivo de seu bom humor.

Mesmo que embaraçada com tamanha intromissão Nelly achou oportuno fazer a Heath algumas advertências com relação à inconveniência de passear pela rua a noite em vez de ficar na cama, sobretudo na estação úmida em que se encontravam.

Heathciff responde aos conselhos de Nelly com uma ordem para que o deixe só, nada do que estivesse sentindo ultrapassava sua capacidade de suportar. Com a certeza de que o patrão certamente adoeceria e a curiosidade persistente em saber o que de fato havia ocorrido com ele, Nelly obedeceu sua ordens, deixando-o com estranho ar de euforia e respiração ofegante.

Na hora do jantar, como que querendo compensar o jejum anterior, Heath aceitou das mãos de Nelly um prato cheio, informando que não estava doente ou sentia-se mal, de forma que estaria pronto a aceitar a comida que lhe era oferecida. Já ia começar a comer quando seu apetite desapareceu, fazendo-o levantar e sair para o jardim. Supondo que alguma de suas atitudes pudesse ter contrariado Heathcliff, Hareton decide procurá-lo e informar-se a respeito do motivo de sua ausência à mesa. O rapaz regressou com as negativas de Heath em voltar à mesa. Hareton mostrou-se também surpreso com seu humor.


Alguma horas depois do jantar e inquietude de Nelly ao observar o estado particularmente satisfeito de Heathcliff, que estremecia tensamente, fez com que se decidisse em perguntar afinal o que lhe acontecia, se o patrão havia recebido recentemente alguma boa notícia, já que andava mais animado e o porque de não aceitar a comida que lhe oferecia.

Primeiramente Heath responde que não teve recebido boas notícias, ao que parecia a fome o fazia bem e por isso deveria permanecer em jejum. Em seguida solicitou a Nelly que providenciasse que a sala da casa ficasse livre da presença de Cathy e Hareton, desejava o cômodo somente para si. Com relação a sua ausência na noite anterior Heathcliff diz que esteve na soleira do inferno, hoje encontrava-se à vista de seu céu, aconselhando Nelly a se abster de espiá-lo caso não queira se amedrontar.

Mais perplexa do que nunca Nelly se retirou, regressando apenas à noite, quando encontrou Heathcliff isolado em seu escuro e úmido quarto. Reparando que este não se mexia, Nelly assombrou-se ao se deparar com sua face extremamente pálida e o sorriso sinistro que estampava seu rosto. A mulher não teve coragem de voltar ao quarto com as velas que deveria levar, transferindo essa atividade a José, que voltou quase que imediatamente trazendo consigo além das velas também a ceia que lá estava, uma vez que seu patrão iria deitar-se e não necessitaria de nada daquilo.

De fato Heathcliff foi deitar-se, mas não em seu quarto habitual, optou por se dirigir a um quarto de janela larga o suficiente para que se passasse uma pessoa. O comportamento cada vez mais estranho de Heath fez Nelly buscar cada vez mais explicações as quais nunca foram encontradas.

Nos sonhos de Nelly a morte de Heathcliff e seu funeral já eram constantes, sendo inscrito sobre seu túmulo apenas o nome Heathcliff, já que não possuía nome de família.

Depois da conturbada noite, em que a morte de Heath foi clara em seus sonhos, Nelly acordou para ser testemunha de uma manhã comum. Informou a Catarina e Hareton que não esperassem Heath para almoçar e providenciou que fizessem a refeição fora da casa, onde armou a mesa para ambos.

O encontro de Nelly com Heath se deu dentro da casa, quando este tratava com José de assuntos relacionados a sua herança. Quando ficou a sós com o patrão Nelly mais uma vez ofereceu-lhe a refeição, que novamente foi recusada.

Heath permanecia com seu ar estranho, perguntando a Nelly se tinha certeza de que estavam sozinhos. Ele tinha um ar sombrio , olhando fixamente para algo aparentemente a pouca distância de seus olhos e que lhe causava ao mesmo tempo dor e prazer. Heath não tinha forças ou concentração suficientes ao menos para segurar o pão que Nelly lhe oferecia, estava hipnotizado por algo invisível para Nelly.

Depois de tentar mais uma vez fazer com que Heath comesse, Nelly foi ordenada que o deixasse isolado na sala, de onde escutou além de suspiros palavras sem nexo proferidas pelo patrão, a única coisa inteligível aos ouvidos dele Nelly era o nome de Catarina, ligado a algum termo de apaixonado e sendo proferido como se dirigidos a uma pessoa viva.

Um barulho provocado por Nelly faz chamar a atenção de Heath, que imediatamente se dirigiu a ela solicitando que lhe fosse providenciado luz. Enquanto explicava que precisaria providenciar alguma brasa, Nelly recebe a solicitação de que buscasse o advogado para tratar de algumas questões relativas a seu testamento enquanto ainda tinha condições para isso. Nelly o repreende, dizendo que não havia necessidade para tratar desses assuntos para já, afinal Heath gozava de boa saúde, seu estado frágil devia-se apenas a sua insistência em não alimentar-se durantes os últimos dias.

Dizendo isso o pedido para que Heathcliff se alimentasse e descansasse é feito mais uma vez por Nelly, mas ele informa que apesar de ter consciência da necessidade de se cuidar não era por sua culpa que não o fazia, era preciso antes que antes alcançasse a margem que buscava.


Nelly fala a Heath sobre seu afastamento dos preceitos religiosos e sugere que alguém relacionado a esses assuntos o visitasse a fim de mostrar-lhe como tomar o rumo certo a esse respeito. A idéia de receber alguém que lhe encaminhasse nesse aspecto não foi considerada por Heath, mas o assunto lhe fez pensar sobre seu enterro, que segundo pediu a Nelly, deveria ser a noite, acompanhado por ela e Hareton se desejassem, não sendo necessário que fosse dita palavra alguma em sua memória, a única garantia que desejava era a de que fosse enterrado no terreno da igreja, nem que para isso fosse preciso transportar seu corpo secretamente.

A noite que se seguiu foi particularmente úmida, chovendo torrencialmente até o amanhecer. Percebendo que a janela de Heathcliff encontrava-se aberta Nelly decide ir ao quarto verificar, quando encontra estendido ao chão o corpo de seu patrão. Estava morto. Mesmo nesse momento, em que o sangue já não lhe corria nas veias sua expressão era sinistra, tinha o ar zombeteiro ainda em sua expressão.

A reação de José foi a de agradecimento por ter o patrão legítimo (Hareton) finalmente o direito de assumir a propriedade que lhe é de direito. Nelly senti-se aturdida por uma opressiva tristeza e Hareton foi verdadeiramente o único que sentiu a morte de Heathcliff, passando a noite ao lado de seu corpo chorando sinceramente a perda daquele que tinha como pai, apesar de tudo.

A causa da morte de Heathcliff não se soube ao certo e seu enterro se deu da forma como desejava, para escândalo da vizinhança. Hoje muitas pessoas juram ter visto o fantasma de Heath e uma mulher caminhando pelos campos.

Considerando todo o ocorrido no Morro dos ventos uivantes, Cathy e Hareton decidiram morar na Granja logo depois de seu casamento, para felicidade de Nelly. A propriedade do Morro ficaria sob os cuidados de José, que moraria na cozinha enquanto o resto da propriedade ficaria fechado.

O regresso de Lockwood à casa que ainda era de sua propriedade foi alongada por uma passada pela igreja, a qual observou estar decadente. Procurou e logo encontrou as pedras dos túmulos que ouvira Nelly falar em suas narrativas, a de Edgar ao meio coberta por musgos, a de Heathcliff ainda nua, aguardando os efeitos da natureza. Naquela terra tranqüila Lockwood não pode imaginar que os mortos vivessem de outra forma que não em paz.

E com isso chegamos oficialmente ao fim do nosso primeiro Clube do livro da “Sociedade das Volupiosas bem vivas”. Conforme informado, selecionaremos cuidadosamente a próxima obra, buscaremos algo mais dinâmico a fim de promover mais interação de todos, continuem mandando sugestões, adoramos e estamos anotando todas!
Quando ao fim do livro tudo correu bem, né? LINDO Cathy com Hareton, cantamos a pedra desde antes, lembram? Em toda a sua complexidade de sentimentos e obedecendo suas características obra clássica, “O Morro dos Ventos Uivantes” é uma história que merece ser lida, esperamos que a sequência de posts de alguma forma tenha despertado esse interesse em vocês, essa é a grande intenção de tudo.


Mais beijos culturais pra vocês, até logo com mais leitura!

Babi, Kha e Ju.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Sociedade das Volupiosas bem vivas

Capítulo XXXIII:


Numa manhã, Hareton e Cathy constrõem um jardim de flores no quintal e são observados por Nelly que em seguida os repreende alertando sobre o que José iria dizer sobre eles estarem mexendo e remexendo no seu jardim. Hareton desconcertado toma a culpa para si, o que faz Cathy refletir sobre a forma de tratá-lo.

Durante a refeição, Nelly nota uma mudança no comportamento de Cathy em relação à Hareton e pede que Cathy contenha a afeição ao primo na presença de Heath, coisa que Cathy não obedece, fazendo Hareton cair na risada. Heath manifesta seu descontentamento com o comportamento de Cathy e novamente Hareton toma a culpa para si e é repudiado por Heath.

O silêncio então permaneceu, sendo destruído pelo ataque de José a reclamar por seus arbustos e a reivindicar seus direitos, Heath interroga os acusados que se defendem pondo a culpa em si mesmos, não permitindo que a culpa caísse sobre o outro (owoon que fofo).

Cathy tomou fôlego para iniciar outra discussão para reivindicar seu dinheiro e suas terras, defendendo a Hareton também e causando um mal estar e uma gritaria sem igual, sendo enxotada da mesa e quase agredida por Heath. Impedida por Hareton, a menina foi amparada por Nelly e se retirou por baixo dos insultos de Heath ainda descontrolado.

Aconselhada a jantar no quarto, Cathy foi chamada a estar na mesa e todos fizeram uma refeição aparentemente tranqüila, sendo deixados por Heath logo após e com aviso que não teria horas para retornar.



Com a casa livre, Cathy decide contar tudo o que sabe de mal sobre Heath e logo é interrompida por Hareton que não quer ter tais informações, pois tem um carinho enorme por aquele que o criou. Cathy inicialmente reage com violência e é calada por um comentário astuto de Hareton afirmando que ela não gostaria que falassem mal de seu pai, Edgar.

Nesse momento, Cathy entende o elo que existe entre eles e toma cuidado para não ofender tal relação, passando a respeitar e a ser afetuosa com Hareton (até que enfim).

Hareton e Cathy eram os melhores amigos agora, ela o ensinava e ele aprendia, onde um estava o outro estaria também. Nelly os observava com carinho e orgulho, tendo os como filhos queridos e amados.

A cena então foi interrompida por um olhar emocionado de Heath que se acalmava só em olhar para o seu menino de 23 anos, Hareton, tão similar a sua amada e ao seu lado a feição tão odiada de seu pior rival pairava no rosto jovial, de Cathy com seus 18 anos. Emocionado entrou na sala em silêncio e com um movimento quis ficar a sós com Nelly.

Heath abre seu coração (famosa crise de consciência) e se diz cansado de tanta luta em vão, tantas vitórias em destruir seus inimigos. E agora tem seus descendentes em mãos e já não consegue continuar a não pensar em seu amor perdido (me dá pena dele nesses momentos) ao olhar para Hareton e observando os gestos de Cathy, sempre estar a lembrar de sua Catarina.

Heath prevê que logo haverá mudanças e Nelly questiona a sua saúde, sendo logo cortada de seus pensamentos que a saúde estava muito bem, pois o que ele sentia era um pressentimento.

Nelly percebe a tormenta em que vive Heath com tantos fantasmas e culpas ao seu redor.


Bjos culturais de Ju, Babi e Kha.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Sociedade das Volupiosas bem vivas

Capíulo XXXI:

Atendendo a um pedido de Nelly Lockwood parte ao Morro dos Ventos Uivantes no intuito de entregar à Catarina um bilhete de sua antiga ama.

Lockwood foi recebido por Hareton, que lhe informou da ausência de Heathcliff e o acompanhou até o interior da casa, onde Lockwood aguardaria seu regresso.

De pronto avistaram Catarina, ocupada em preparar legumes para a próxima refeição. Aos olhos de Lockwood Cathy parecia mais taciturna e muito menos educada ou amável que a Catarina que ouviu ser descrita por Nelly.

Na primeira chance que teve e da forma mais discreta por cima Lockwood aproximou-se de Catarina fazendo pousar sobre seu colo o bilhete enviado por Nelly. O sucesso da descrição foi arruinada por Cathy, que em alto som questionou de que se tratava.

Ao saber que se tratava de um bilhete enviado por sua velha amiga Nelly, Cathy prontamente interessou-se em resgatar o papel que havia jogado ao chão, mas percebendo o que se passava Hareton rapidamente tratou de confiscá-la, informando que primeiramente precisaria ser vista por Heathcliff.

Perder o direito de recebe a mensagem de Nelly fez Cathy chorar, o que a contragosto fez Hareton ceder em entregar-lhe o bilhete.

Depois de ler avidamente as palavra de sua ama Catarina pôs-se a saudosamente falar sobre o s habitantes e animais de sua antiga morada, mostrando enorme desejo de montar livremente e livrar-se da sensação de encurralamento que sentia no Morro dos ventos uivantes.

Lockwood, que observava os bocejos e lamentos de Catarina pronuncia-se então, informando o quanto ouviu falar a seu respeito por Nelly, que ficaria desapontada em não receber notícias suas a não ser a de que recebeu o bilhete enviado.

Admirada, Catarina pede que seja informado a Nelly de seu desejo em responde-lhe o bilhete e sua lamentável impossibilidade, já que não dispunha nem ao menos de uma folha de livro que pudesse ser arrancada.

A informação de que não haviam livros na casa assustou Lockwood, que ficaria desesperado sem os seus.

Catarina informa que lia muito quando os possuía, mas por decisão de Heathcliff, que não lia e por isso julgava desnecessários foram destruídos e alguns furtados por Hareton, como descobriu numa de suas buscas.

A revelação da prima fez Hareton ruborizar, emendando pragas às acusações feitas.

Saindo em defesa de Hareton, Lockwood observa que o interesse do rapaz não passa de um desejo em aumentar seus conhecimentos, prevendo inclusive poucos anos para que se tornasse uma pessoa instruída.

Catarina então zomba de seu primo, satirizando a forma como pronunciava as palavras, o que produz no rapaz outra onda de pragas disparadas.

Mais uma vez Lockwood parte em defesa de Hareton, dizendo que todos tiveram um dia de começar e passamos por tropeços, o que não seria superado caso todos os mestres agissem com zombaria, como fazia Cathy.

Catarina informa que não é seu desejo limitar o conhecimento de seu primo, apenas incomoda-se em vê-lo tomar posse de suas obras preferidas e cometendo erros tão ridículos de pronúncia ao lê-los como fazia Hareton.

O rapaz, tomado por raiva e humilhação atira aos pés de Catarina meia dúzia de livros pelos quais afirma não ter mais interesse pois lembrariam sempre a figura de seu primo fazendo com que passasse a odiá-los.

Ainda mais indignado com a atitude de Cataina, Hareton lança então ao fogo todos os volumes que havia trazido à sala. Na expressão do rapaz Lockwood percebia o sofrimento de ver ao fogo aqueles que antes lhe proporcionaram o prazer da descoberta e a motivação para seus estudos secretos. Furioso, abandona o aposento agitadamente, esbarrando em Heathcliff, que acabava de chegar.

Heath questiona o que tem o rapaz, que sai em disparada para ir sofrer sozinho sua revolta. Heathcliff suspira ao olhar o rapaz, no qual busca sempre semelhança com seu pai, mas a cada dia percebe mais semelhanças com a Catarina que amou. Custava a Heathcliff olhar para Hareton.

Ao perceber a chegada de seu sogro, Catarina segue para a cozinha, deixando Loxkwood sozinho na sala. Heathcliff mostra-se surpreso ao notar a presença de seu inquilino, que informa o motivo de sua presença: informar que o contrato de aluguel da Granja não seria renovado, uma vez que partira para Londres e já não interessava morar ali.

Heathcliff trata de informar que não procederia em acordo para facilitar as condições de aluguel, recebendo em resposta o desinteresse de Lockwood em tal facilidade. Heath então convida-o a jantar no Morro, ordenando que a mesa fosse posta por Catarina, que segundo suas ordens deveria comer na cozinha, em companhia de José.

Entre um sinistro Heathcliff e um mudo Hareton, a refeição correu sem a menor alegria para Lockwood, que se despediu o mais rápido que pôde.

Seu desejo era o de ver mais uma vez a imagem de Catarina ao sair pelos fundos da casa, o que foi impedido pelas ordens dadas a Hareton de que trouxesse seu animal pela entrada principal.

Lockwood abandonou o Morro naquele dia imaginando o quanto era triste a vida da Catarina e o quanto seria romântico se ela se afeiçoasse a sua pessoa como este tanto desejava e dali pudessem partir juntos para a cidade.


Beijos de Babi, Kha e Ju.

domingo, 6 de setembro de 2009

Sociedade das Volupiosas bem vivas


Capítulo XXX


Nelly visita os Altos em busca de notícias de Cathy, logo é impedida de entrar por Joseph alegando que a menina se encontra ocupada e que Heath (p.n.c. ever) não se encontra. Desiludida Nelly encontra Zilah, a governanta que deixa claro ter Cathy como uma inimiga por a mesma ser arrogante e egoísta (queriam que ela se comportasse como???) e durante seis semanas as únicas notícias que chegam a Nelly é por intermédio de Zilah (não gosto dela).

Zilah relata que durante dias Cathy implorou por cuidados médicos para seu marido (¬¬)e este lhe foi negado por Heath e que a proibição era estendida aos serviçais, não podendo ajudar em nada a menina que estava sozinha e nada podia fazer para acudir o marido.
Zilah admite que por vezes sentiu pena, mas não quis desobedecer ao temeroso patrão fazendo se assim digna de sua confiança deixando a menina sofrer com o fardo da doença de Linton.
Numa madrugada, Cathy acorda Zilah e pede que avise a Heath sobre o falecimento de seu filho (putz), Cathy é ignorada e pela manhã todos são surpreendidos pela morte do rapaz (que já era mais do que clamada pelo pai), fazendo Cathy guardar mágoa tão grande tanto quanto a morte.



Cathy enfim pode descansar e assim o fez por duas semanas, sendo visitada por Zilah a mando de Heath e com desculpas de estar doente não era importunada por ninguém. Durante seu exílio, Heath a visitou apenas uma vez para avisar – lhe sobre o testamento de Linton, documento esse que somente beneficiava a Heath (ohh que surpresa ¬¬) e que os bens móveis de Cathy haviam sidos passados para ele também com o atestado de Linton que era menor de idade tal como a menina. Sem amigos, sem família e sem ter a aonde ir, Cathy assentiu sem ter outra opção. (Quantas vezes Edgar avisou que Heath não valia nada? Bem feito Cathy, muito bem feito).

Num domingo à tarde, Cathy em seu traje de viúva deixa o quarto, sabendo que Heath e Joseph não estavam Zilah opta por ficar em casa para ficar de olho em Hareton, sabendo da presença da menina (de seus olhos) logo se apressa em se aprumar para estar com ela.

Cathy ao se interessar por livros que estavam na parte mais alta da estante (mulher tem que complicar sempre) e sem pedir ajuda de ninguém, Hareton vem em seu auxílio, ficando imensamente feliz por não ter sido repudiado, enquanto a prima folheava o livro, ele tentava uma aproximação sem sucesso, desistindo de manter esse tipo de comunicação, Hareton se pôs atrás da cadeira, a contemplar os cabelos de Cathy com fascinação e paixão, não podendo conter seus instintos Hareton tocou seus cachos com gentileza e fora enxotado por Cathy como um cachorro sarnento. Hareton humilhado sentou-se afastado com sua tristeza.

Meia hora se passara sem que um som fosse ouvido naquela sala. Hareton segreda a Zilah pedir uma leitura de Cathy sem revelar o mandante e a própria no mesmo instante revela a Cathy o pedido e quem o pediu, fazendo assim a ira da menina voltar para os ocupantes da sala.
Cathy deixa óbvio sua mágoa e sentimentos de abandono quando mais precisou e que não estava ali para diverti-los ou desfrutar de tais companhias, numa tentativa de argumentar Hareton é interrompido por mais uma série de insultos de sua amada amargurada, então Hareton profere seus xingamentos e se retira.

Zilah termina seu relato a Nelly contestando o quão difícil é a convivência entre Heath e Cathy, pois os dois sofrem e se tornam em todos os piores, se enfrentam com voracidade, deixando Nelly preocupada e de mão atadas não tendo como ajudar Cathy naquela situação.


sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Sociedade das Volupiosas bem vivas


Capítulo XXVIII:

No quinto dia de seu confinamento nas dependências de Zilá, onde era mantida refém de Heathcliff nas terras do Morro dos ventos uivantes, Nelly recebe a visita da própria empregada, que anuncia já ter conhecimento da história de como Heathcliff foi herói em salvar Nelly e Cathy depois de perdidas no pântano.

Diante da versão fantasiosa que descobriu estar sendo contada a respeito de seu desaparecimento e de Cathy, Nelly, tomada por um sentimento de raiva, esbraveja a Zilá insultos dirigidos a Heathcliff, que tratou de espalhar a história de que, estavam Nelly e sua ama ainda perturbadas mentalmente depois de perderem-se no pântano.

Zilá informa ter recebido ordens de informar Nelly de seu direito à liberdade e a seguir para a Granja de seu patrão, onde em breve se encontraria Catarina para acompanhar o enterro de seu pai.

Alarmada com a situação de Edgar e sua morte cada vez mais próxima, Nelly parte em direção ao interior da casa, onde supostamente encontra-se Catarina, a quem anseia libertar também.

Nelly se depara com aposentos vazios e não percebe ninguém até ser chamada a atenção por uma tosse ligeira. Linton encontrava-se em seu estado tipicamente apático sozinho na sala.

Prontamente Nelly trata de sugar do filho de Heathcliff informações a respeito de sua ama, usando de um tom duro no intuito de amedrontar Linton. Mesmo que ameaçado de ser violentamente atingido por Nelly Linton informa que Catarina está no quarto e que não receberá permissão nem dele nem de seu pai para partir, sendo o próprio Heathcliff o responsável por puni-la caso haja alguma tentativa.

Linton se mostra vergonhosamente egoísta e mal agradecido ao tratar de sua prima, agora também sua mulher. Reproduz para Nelly as falar de seu pai de que Catarina estaria interessada em sua morte a fim de herdar seus bens e se mostra feliz por saber que a morte de seu tio se aproxima cada vez mais e ele seria então dono não só de sua Granja como também de todos os pertences de Catarina, sua mulher.

Aterrorizada pelos absurdos proferidos por Linton, já tomado pelo veneno de seu pai, Nelly o faz recordar de todas as gentilezas já prestadas por Catarina a fim de agradar seu primo. A empregada percebe o quanto o sobrinho de seu patrão era na verdade egoísta e sem coração, capaz de presenciar sem grandes sofrimentos uma cena de violência de Heathcliff com Catarina. Para o jovem esposo de Catarina salvar a própria pele superava a importância do bem estar de quem quer que fosse, mesmo Cathy.

Diante das negativas de Linton em entregar-lhe as chaves do quarto em que se mantinha prisioneira Cathy, Nelly decide por retornar à Granja a fim de buscar reforços para resgatar sua ama e tranqüilizar seu patrão em seus últimos instantes de vida.

Ao saber por Nelly que sua Cathy estava viva e bem Edgar mostra-se bastante ansioso por encontrar novamente sua filha. Quando percebeu alguma melhora no quadro de seu patrão Nelly contou-lhe toda a verdadeira história de como tronaram-se prisioneiras de Heathcliff.

Diante da narrativa de Nelly sobre as atitudes do pai de seu sobrinho, Edgar consegue claramente perceber sua intenção de assegurar pra Linton a posse de toda sua fortuna e propriedade. Por ignorar a situação de saúde deplorável de seu sobrinho, era uma incógnita para Edgar o interesse de Heathcliff quanto a essas posses, uma vez que estas passariam a pertencer primeiramente a seu filho.

Edgar solicita então que fosse mandados homens armados ao cárcere de sua filha a fim de libertá-la e um comissário, com quem trataria de alterar as condições de seu testamento, de modo que suas posses passassem às mãos de fideicomissos (estipulação testamentária onde o testador constitui uma pessoa como legatário ou herdeiro, mas impõe que, uma vez verificada certa condição, deverá transmitir a outra pessoa, por ele indicada, o legado ou a herança; substituição, fideicomissória), o que garantiria que Heathcliff não colocaria as mãos nos bens caso seu filho viesse a falecer.

Tanto os homens designados a resgatar Catarina quando o destinado a buscar o comissário que trataria do testamento falharam em suas missões. O esforço de enviar ao Morro outros homens para resgatar Catarina foi poupado quando a própria Cathy adentrou a propriedade de seu pai ansiosa por saber como estava sua saúde.

Depois de informada de orientada por Nelly a não lamentar-se de sua situação, fingindo felicidade ao lado de Linton, Cathy encontra seu pai ainda vivo, com quem passa os últimos momentos de sua existência.

Na mesma noite do regresso de Cathy Edgar morreu. Calmamente despediu-se da filha, avisando que encontraria com sua mãe.

Cathy não tinha lágrimas se quer para chorar pela partida de seu pai, haviam esgotado. Descobriram no mesmo dia o motivo da impossibilidade de Edgar ter contatado o comissário que alteraria seu testamento: Heathcliff, que já havia comprado o homem a fim de satisfazer seus interesses.

É o próprio comissário da lei que demite todos os funcionários da granja, com exceção de Nelly, que mais tarde tom,a conhecimento de como ocorreu a fuga de Cathy do Morro e como o atemorizado Linton havia facilitado para que isso ocorresse, sendo devidamente punido por sua parte no escapamento de Catarina, autorizada a estar na Granja até que durasse o enterro de seu pai.

Beijos de Babi, Kha e Ju.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Sociedade das Volupiosas bem vivas


Capítulo XXVII


A doença de Edgar se agravara nos últimos dias e instintivamente Cathy pressentia que dentro em breve não teria seu amado pai por perto. O dia de seu encontro marcado com Linton havia chegado e Cathy não teve coragem de perturbar o adoentado pai, cabendo a Nelly esta função e ao retornar com a permissão concedida, Cathy não se animou e sempre lamentava os poucos momentos que não poderia e que deveria estar com o pai.

Nelly descreve Cathy com devoção e carinho, aprumando sua tristeza em ver o pai definhar e junto com ele definhando também, estava magra, abatida e cansada das noites insones velando o sono do pai e Edgar vendo todo o esforço e sofrimento de Cathy não a negava mais nada, achando que seria ótimo ela ter com o primo, num cenário longe daquela dor e tormenta.

Cathy ao chegar encontrou Linton que estava no mesmo lugar que Cathy o havia deixado e estava animado e feliz, Cathy já havia avisado a Nelly que não queria demorar naquele lugar.
Após a feliz saudação de seu primo, Cathy desmembrou várias questões sobre o comportamento de Linton sobre seu amor para com ela, este ficando em choque e indignado com tamanha falta de paciência e nervosismo de Cathy.
No meio de uma discussão intensa Linton se joga ao chão em desespero (tsc, tsc, tsc) motivado pelo desprezo da prima e começa a gritar que será morto por Heath (eu é que quero matá-lo agora) caso Cathy o recuse como esposo, comovida e atordoada a inocente menina se inclina e o ajuda a levantar, aguardando explicações. Linton sendo pressionado a contar tudo o que se passava colocou-se em lágrimas novamente sem explicar nada, Cathy impaciente o largou e deu de ombros se retirando do lugar, fazendo agora Linton chorar mais ainda e não pronunciar nada (¬¬).

Nelly tentando entender a cena que via, se depara com Heath que surgia por entre a folhagem todo caloroso por vê-la ali e sem se dar conta do que acontecia ao redor, inquiriu Nelly sobre o estado de saúde de Edgar usando um tom vitorioso e satisfeito (alguém esperava outra atitude de Heath? Eu não), questionando Nelly sobre o comportamento de Linton (lembrando que Linton estava jogado ao chão, agarrado as saias de Cathy e chorando feito um bebê) que em nada o agradara, então se pôs a gritar para que o filho tomasse uma postura de homem (se não aprendeu até agora... já era, Heath) e se comportasse decentemente.

Nenhum dos dois se moveu com os gritos.

Irritado com o desdém do casal inerte, Heath vai até eles e num solavanco coloca Linton de pé e o ordena que se porte com homem, pedindo que ele faça as honras da casa e leve a prima para tomar um chá, Cathy porem alerta que está proibida de ir até o Alto dos Vendavais e que declinaria ao convite, então num choro desesperador Linton declama não poder voltar para casa de nenhuma forma sendo acalentado por Cathy.



Sem alternativas, Nelly e Cathy acompanham os anfitriões até a casa, sendo trancadas ao chegar e a ouvir insultos, num súbito Cathy enfrenta Heath numa tentativa inútil de lhe tomar as chaves e estar livre por hora, em meio a gritos Cathy não se dá por vencida e morde a mão de Heath, libertando a chave, que logo seria recuperada pela outra mão livre, que agora tecia uns tapas na cabeça de Cathy, que estava firme, Nelly ao tentar intervir perdeu o fôlego pelo empurrão tomado no meio do tórax ao tontear e quase cair, Nelly notou que a cena terminara com os protagonistas trêmulos e incrédulos.

Heath profere grosseiras palavras a Cathy, dizendo que dentre alguns dias ele será o único pai que terá e as doses de surras que levará serão diárias caso continue tão petulante, fazendo a menina soluçar e chorar alto no colo de Nelly que consola a menina com fervor e incredulidade, Heath se retira para juntar os cavalos de Nelly e Cathy, deixando – as trancadas.

Ao se sentirem livres dos olhares de Heath, observaram que Linton estava encolhido num canto e ele teria que dar explicações sobre os planos de Heath, exigindo uma xícara de chá sem lágrimas (que ódio desse fresco), pois só assim contaria os tais planos. Deliciando seu chá, o infeliz abriu a boca, cuspindo os planos do pai, planos esses que incluíam um casamento para o dia seguinte e a mudança de Linton para a Granja (estou puta com esse maricas) imediatamente.

Em total desespero Cathy, repudia a possibilidade de passar a noite ali, preocupada com seu pai e Linton como sempre egoísta (já disse que estou com ódio dele?), pede que a prima obedeça a seu pedido e ali fique, fazendo os planos andarem com o combinado. Cathy em choque com tamanho egoísmo trama várias formas de fuga sendo surpreendida por Heath que anunciava a fuga de seus cavalos (p.n.c.) e expulsando Linton para seu quarto e esse obedeceu prontamente.

Cathy promete se casar com Linton, já sendo essa sua vontade por amá-lo (¬¬ como pode?), na contra proposta de Heath as libertarem para que Edgar não fique aflito pela ausência de filha, Heath numa risada maléfica diz que não ficaria mais feliz com a noticia de ver Edgar aflito e que essa será sua vontade e que ela lá ficará e só sairá desposada com Linton, entre gritos e protestos Nelly enfrenta a Heath não o afetando em nada.

Aprisionadas, chorosas e em pânico foram conduzidas ao quarto, mesmo suplicando e prometendo cumprir a palavra que se casaria com Linton de qualquer forma, Heath não dissolveu seu coração de gelo que em certos momentos amolecia com os olhares tristes de Cathy fazendo-o se lembrar da tristeza de sua Catarina.

A noite passou insone para Nelly e Cathy, que ao ouvir o abrir de portas se animaram inutilmente Heath levou Cathy e deixou Nelly só e sem notícias por cinco dias seguidos a única pessoa que a atendia era Hareton lhe trazendo alimentos e água, com uma profunda tristeza no olhar, não lhe dirigia uma única palavra.

Bjos Revoltados de Babi, Ju e Kha.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Sociedade das volupiosas bem vivas

Capítulo XXVI:

Muito a contragosto, Edgar permitiu que Catarina, acompanhada de Nelly, fosse encontrar seu primo. As duas partiram a cavalo, num dia abafado de verão. O suposto lugar de encontro era nas terras da Granja. Porém quando lá chegaram, encontraram apenas um pastor que lhes informava que Linton estava mais adiante, à beira das terras do Morro.

Chegando ao local que ele se encontrava, encontraram-no deitado sob as árvores, com a aparência abatida. Catarina o observava com pesar e surpresa e perguntou-lhe se estava doente. Linton respondeu que estava melhor apenas cansado por ter andando no calor.

Sentaram-se embaixo das árvores, e Cathy pôs se a conversar com o primo. Mas o garoto não prestava atenção ao que ela dizia, deixando-a desapontada. Catarina percebeu que Linton havia mudado muito. As carícias dela, que antes conseguiam transformar o mau humor dele em ternura, agora dera lugar a uma apatia displicente. A companhia delas era para ele um castigo, fazendo com que Cathy quisesse partir. Porém isso despertou Linton.

Quando Catarina diz que vai embora, pois ela já não lhe agrada mais, Linton pede que ela volte na próxima quinta-feira, que agradeça ao seu pai por ter lhe permitido ir, e caso encontre com Heathcliff, ele pede que ela diga que o encontro foi agradável, e não que ele se manteve o tempo todo silencioso, para não deixar Heath com raiva.

Cathy diz que não se importa com a raiva de Heathcliff. Linton afirma que ele se importa, que o pai é muito inflexível. Helena pergunta se Heath é muito rigoroso com ele, porém Linton a ignora e cai no sono.


Cathy está impaciente para ir embora, mas Nelly a aconselha esperarem que o garoto acorde. Catarina começa a reclamar de seu primo, dizendo que o encontro é para ele apenas uma obrigação que tem de cumprir, por medo do pai. Cathy afirma pensar que Linton está melhor de saúde, mas Nelly não concorda.

Nesse instante, Linton acorda assustado, perguntando quem o havia chamado. Catarina afirma que foi apenas um sonho. Cathy pergunta se Linton está mesmo melhor de saúde, mas se o interesse que ele sentia por ela já não é mais o mesmo. Linton, com os olhos cheios d’água, confirma.

No momento que Catarina se levanta para ir, Linton manda que ela se cale, pois Heathcliff estava chegando. Linton tenta segurar Cathy, mas ela se desvencilha dele, e vai embora junto com Nelly, falando que voltava na próxima quinta feira.

Beijos literários de Kha, Ju e Babi.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Sociedade das Volupiosas bem vivas

Capítulo XXV:

Dando continuidade a sua narrativa, Nelly descreve a obediência de Catarina às ordens de seu pai de não mais visitar seu primo no Morro dos Ventos Uivantes e o quanto a imposição dessas ordens era dolorosa também para Edgar.
Era preocupação do pai de Cathy saber do estado de seu sobrinho, se estava tornando-se um bom homem. Nelly afirma que Linton é muito frágil, não acreditando que o rapaz alcançasse a idade adulta, além de não parecer com seu pai Heathcliff.
Edgar mostra-se preocupado com o futuro de Cathy quando ele a deixasse, a morte, antes sempre uma espera ansiosa para unir-se a sua falecida esposa, passou a representar um temor diante da possibilidade de sua filha, sua maior preciosidade, unir-se a Linton caso este seja apenas um boneco controlado por seu pai.
Nelly promete a Edgar que estará sempre ao lado de sua filha, tomando o gênio bom da menina também como argumento para acalmar os temores do patrão.
Passado algum tempo Edgar não havia recuperado ainda suas forças, embora pudesse retomar a prática de passear ao campo com Cathy. A menina não percebia, na esperança de que seu pai estivesse se restabelecendo.
No dia do 17º aniversário de nascimento de Cathy e por consequência da morte de sua mãe, Edgar não seguiu o costume de visitar o túmulo de sua falecida Catarina, a visita seria adiada. Escreveu novamente a Linton no intuito de expressar seu desejo em vê-lo.

A reposta do sobrinho continua a ser negativa, justificada pela proibição de seu pai quanto a sua ida à Granja em que residia, seu tio e sua prima. Linton expressa também ter uma amável lembrança do tio, suplicando para que este desse fim à proibição de que entrasse em contato com Cathy já que não fizeram nada para merecer tal castigo.
Em seu apelo por meio de carta, Linton sugere que encontre Cathy nas proximidade do Morro, em presença inclusive de seu tio, que poderia convencer-se de que seu caráter não se assemelha ao de seu pai. O jovem afirma que nunca se sentirá alegre ou passará bem enquanto não estiver em companhia daquela que ama, sua prima Catarina.


Mesmo que nutrisse bastante apreço e preocupação por seu sobrinho Edgar não foi capaz de conceder seu desejo, uma vez que ele próprio não se encontrava em condições de acompanhar a filha numa excursão até as proximidades do morro. O tio avisa que essa possibilidade poderia concretizar-se ocorrer no futuro, manifestando também seu desejo de continuar a receber notícias do sobrinho, como de fato tornou a receber.

Em suas cartas Linton destacava sempre o quanto lhe era doloroso viver longe de Cathy, insinuando inclusive que seria seu tio um traidor caso não cumprisse a promessa de possibilitar o encontro que tanto desejava.

Depois de receber inúmeras insistências não só por parte de Linton, como também de sua filha, Edgar foi finalmente persuadido a permitir que Catarina , em companhia de Nelly, desse junto ao primo um passeio na parte mais próxima da Granja, já que sua saúde ainda não dava sinais de recobrar-se.

Mesmo que tivesse ela própria economizado parte de sua renda para constituir a fortuna de Cathy (que fofa), intimamente Nelly nutria o desejo de que sua jovem ama recuperasse a propriedade de seus antepassados, o Morro dos Ventos Uivantes. Nelly sabia que a única possibilidade para que isso ocorresse consistia no casamento dos primos.

O que Edgar não tinha conhecimento era do quão grave era a situação da saúde de seu sobrinho, tão frágil quanto a sua própria. Em verdade, ninguém tinha ciência disso a não ser Nelly, nunca um médico fora chamado para visitá-lo na residência de seu pai.

Em sua gana por atingir seus objetivos, Heathcliff mostrou uma cruel tirania, impondo seu filho aos mais duros esforços em aparentar vivacidade e disposição em frente a sua prima antes que fosse tarde demais e a morte iminente viesse buscá-lo.

Bjos culturais de Kha, Babi e Ju.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Sociedade das Volupiosas bem vivas

Capítulo XXIV

Após três semanas de acamada, Nelly se levanta e pede a companhia de Cathy que le um livro para distraí-las. E num súbito a expressão de Cahty alterna de calma para uma expressão angustiada se retirando e indo para o quarto julgando estar com muito sono, muito cansada (hum, aí tem) e esse comportamento de Cathy se estendeu por dias, sob o olhar desconfiado (e astuto) de Nelly.

Seguindo seus extintos (de Sherlocke Holmes), Nelly vai ao quarto verificar se Cathy está bem e encontra o cômodo vazio. Sem alardear, apaga a vela e se senta no escuro para aguardar o retorno da menina.

Em poucos minutos a porta do quarto de se abre e silenciosamente Cathy retira os sapatos e é surpreendida por Nelly no escuro. Ela pula em susto, logo sendo questionada por suas mentiras e colocando se a chorar e a prometer contar toda a verdade caso Nelly não se zangue.

Cathy começa a narrar seu crime, assumindo ir visitar o Morro dos Ventos Uivantes todos os dias desde que Nelly adoecera. Disse que não se sentia bem em mentir (e por que mentiu?) e detalhou todas suas conversas com Linton, sobre planos para o próximo verão (adianto de ante mão que os planos de verão se passam no brejo ¬¬), chegando num dilema, pois Linton logo se cansaria (como pode ser tão fresco! Pqp) das aventuras propostas por Cathy e ela por sua vez dormiria nos monótonos planos de Linton (¬¬) depois de minutos de bicos, logo se beijavam (não, Cathy! Não) e faziam as pazes.

Num desses encontros Cahty se encantou pelo chão polido e sugeriu que brincassem (quanta inocência) de bola, indo de encontro ao armário encontraram duas bolas marcadas com as iniciais C e H (owooo), Cathy quis ficar com a bola que tinha o C marcado, mas Linton não achou bom se apossar da bola com a sigla de seu sobrenome Heathcliff, pois a mesma se encontrava desfiando (é muita viadagem numa pessoa só) e impediu que Cathy tivesse a bola como lembrança.



Cathy continua sua narrativa frisando uma noite que encontrou Hareton em sua chegada ao Morro e humilha o garoto mais uma vez (tenho raiva de Cathy nessas horas), Nelly a repreende por seu péssimo comportamento e lembra que Hareton (owoo, tadinho) também é seu primo, e que não era justo tratá-lo daquela forma devido a sua má criação.

Cathy prossegue, ao adentrar na sala se depara com Linton deitado e se sentindo muito mal (até aqui nenhuma novidade para mim), ela tenta confortar o primo de todas as formas e de repente os dois são interrompidos por Hareton, que tomado pela fúria atira Linton ao chão (hahaha) e ordena que os dois sumam de suas vistas indo consumar a visita no quarto (owoo ciúmes, tadinho) os jogando para fora da sala e trancando a por dentro. Linton profere ameaças para Hareton e começa a tossir tendo espasmos de dor e cuspindo sangue (urgh), Cathy sai em busca de ajuda e é impedida de rever seu tão amado primo (sério gente, juro por Deus que não suporto esse Linton) tendo que ir para casa naquele momento com o coração lotado de ódio por Hareton, logicamente o humilhando mais uma vez e o colocando a chorar (tadinho dele).

Durante seu retorno para casa, Cathy é surpreendida por Hareton, com seus pedidos de desculpas e lastimas, Cathy partiu para casa ignorando o garoto (ai que maldade).

Durante três dias Cathy não foi visitar seu primo, com medo de Hareton e um medo maior que Linton estivesse morto. No terceiro dia se encheu de coragem e partiu de encontro com o primo, que ao recebê-la nem na cara lhe olhou (bem feito), Linton inocentou Hareton colocando toda a culpa em Cathy (afes, que menino louco), que sem entender nada foi embora sem lhe dar nenhuma resposta à altura e com uma promessa no coração de não voltar mais lá.

Penosa pela falta de informação do primo, Cathy se rendeu aos seus desejos e foi encontrar Linton. Ao lá chegar o inquiriu sobre o seu amor para com ela e recebendo em retorno um relato da falta de amor e uma descrição piedosa de seu humor e saúde convalescente (pqp ¬¬), Cathy notando sinceridade (mulher gosta de ser enganada, FATO) resolve perdoá-lo. Dali para frente continuou os encontros com altos e baixos dos humores de Linton, o retorno de Heath que propositalmente evitava Cathy, mantendo sua postura fria e distante.

Cathy finaliza sua confissão alertando que não deixara de visitar o primo e pedindo segredo a Nelly que sem prometer nada a menina, relata o ocorrido ao patrão ocultando alguns fatos.
Na manhã seguinte, Edgar por meios de cartas autoriza a visita de Linton em sua casa, proibindo Cathy expressamente de retornar ao Morro dos ventos Uivantes.

Bjos culturais by Ju, Babi e Kha.

domingo, 30 de agosto de 2009

Sociedade das volupiosas bem vivas

Capítulo XXIII

No outro dia, Nelly apesar de estar de mau humor e pouco disposta (finalmente... eu no lugar dela já teria perdido o bom humor a muito tempo) por causa do mau tempo, seguiu com Cathy até Morro dos Ventos Uivantes. Chegando lá, as duas entraram sorrateiramente pela cozinha, para ter certeza que Heathcliff não se encontrava.

Na cozinha estava José dormindo. Quando acordado pelas duas, ele disse para elas retornarem para casa. Nisso ouvem um grito vindo do interior da casa. Era Linton que chamava por Jose (garoto chato). O velho fingiu que não ouviu.

Nelly e Cathy entram na sala e encontram Linton na sala. Quando Cathy começa a beijá-lo (afes), ele manda parar, pois isso lhe tira o fôlego (ai que bichisse). Nelly percebeu que o garoto estava com o aspecto horrível. Cathy apesar de ter ficado chateada com as reclamações do primo, ainda tenta agradá-lo. Ele reclama que ela demorou muito para ir visitá-lo e que as cartas que ele tinha que escrever para ela, lhe deixava terrivelmente cansado (pqp).

Catarina pergunta se Linton estava alegre em vê-la, ele diz que sim, mas que estava em dúvida quanto aos sentimentos que ela sentia por ele, pois seu pai lhe dizia que Cathy o achava uma criatura lastimável (e não é lastimável mesmo?). Catarina nega, mas diz que não gosta de Heathcliff e que não voltara a casa quando ele estiver lá.

Durante a conversa, Cathy diz que ela gostaria que Linton fosse seu irmão. E ele fala que gostaria que Cathy fosse sua esposa, porque assim o amaria mais que ao seu pai (¬¬). Cathy fala que jamais amará alguém mais que seu pai (adoro Cathy).


Os dois começam uma discussão então defendendo seus respectivos pais. Cathy acusa Heathcliff de ser um homem odioso e de ter abandonado sua tia Isabel. E Linton fala que a mãe de Cathy jamais amou Edgar, que ela amava mesmo era Heathcliff. Neste ponto Nelly interrompe. Porém Cathy já estava fora de si, e deu um puxão na cadeira de Linton, fazendo com que o menino caísse (frangote).

Ele tem um ataque de tosse, e Cathy, aterrorizada pelo que tinha feito, começa a chorar. Nelly consegue acalmar a tosse, porém o garoto fica ainda agonizando por mais algum tempo (fingido). Catarina arrependida pede desculpas para o primo. Linton, no entanto, diz que não a perdoa, pois passará a noite em claro tossindo por causa dela (morra então). Catarina transtornada vira-se para ir embora, mas um grito de Linton faz com que ela volte, pois ele havia caído da cadeira (puta que pariu, que idiota).

Nelly o coloca deitado no banco, e Catarina fica a mimá-lo, ajeitando-lhe os travesseiros. Ele não satisfeito, pede que Cathy o deixe descansar nos seus joelhos, mas que ela tem que ficar quietinha, pois era assim que a mãe dele fazia (mimadinho dos infernos). Na hora de ir embora, Linton pergunta se Catarina irá voltar no outro dia, Nelly responde que não, mas Cathy cochicha em seu ouvido algo que faz seu rosto se iluminar (¬¬).

No caminho de volta, Nelly lembra Catarina que ela não poderá voltar, porém Cathy responde que Nelly não é sua carcereira, e fala que Linton é um menino adorável quando mimado (pqp). Nelly diz que dúvida muito que Linton chegue até a próxima primavera. Essas palavras deixaram Cathy chocada, mas ela se nega a acreditar que ele não vá se recuperar, pensa que é apenas uma gripe, como a de seu pai (tadinha).

Chegando na Granja, Edgar não reclama da demora das duas, pois acredita que elas estavam dando um passeio pelo parque. No dia seguinte, devido ao mal tempo, Nelly é que fica adoentada, caindo de cama pelas próximas três semanas. Catarina durante esse tempo, se comportou muito bem, dividindo seu tempo entre o pai e Nelly. Porém, depois das 6 horas, nem seu pai, nem Nelly precisavam mais dos cuidados dela, então a menina tinha esse tempo livre para ela. Muitas vezes na hora de dar boa noite, Catarina estava com um certo rubor em suas faces, que a pobre Nelly imaginava ser apenas por causa do ardor do fogo da biblioteca (santa inocência).

Beijos culturais de Ju, Babi e Kha.

sábado, 29 de agosto de 2009

Sociedade das Volupiosas bem vivas


Capítulo XXII:

O verão chegou ao fim tornando o tempo fresco e úmido e acometendo Edgar a um grave resfriado, que o obrigou a manter-se em casa quase que ininterruptamente.

Depois acabado seu pequeno romance através de cartas com Linton e por conta da doença de seu pai, Cathy tornara-se mais triste e sombria, reservando maior parte de seu tempo a ler, já que tivera de renunciar da presença de seu primo e de Edgar. A reclusão da menina causou pena a Nelly, que se viu impotente na missão de suprir as ausências que lhe causavam tanto pesar.

Sempre que percebia piora no estado de seu pai Cathy optava por um passeio até o fim do parque. Tendo o quadro de Edgar piorado novamente, Nelly, mesmo que a contra gosto, acompanha Catarina mais uma vez em seu trajeto silencioso pelo caminho de rotina. Percebendo a tristeza da menina a criada tenta animar a ama, incitando-a a alegrar-se e mudar o aspecto sem cor de sua pele.

Diante de diversas tentativas frustradas de que Cathy retomasse a animação, Nelly questiona a menina a respeito de sua tristeza, recebendo como resposta perguntas vindas de uma Catarina assustada com a possibilidade de se ver sozinha quando da morte de seu pai e sua criada (agourando nada, né?).

É Nelly mais uma vez que tenta reconfortar a insegurança de Cathy, aproveitando para reforçar o desejo de seu pai de que se mantenha fora de qualquer contato, mesmo que apenas afetivo, com seu primo, filho de Heathcliff.

Cathy afirma que seu pai é a sua prioridade, mais que sua própria vida ou felicidade. Enquanto reforçava na cabeça da menina os desejos de seu pai, Nelly assiste sua subida no alto de um muro em busca de alguns frutos. Depois de acidentalmente cair num lado que impossibilitava seu retorno, Cathy diverte-se dançando enquanto Nelly busca a uma chave que possibilitasse sua saída. Em meio a esse processo um barulho interrompe a conversa das duas, alguém se aproximava a cavalo.

Era Heathcliff, buscando obter de Catarina informações a respeito dos motivos que a levaram a abandonar a prática de escrever a seu filho. Reproduzindo o que dissera seu pai a respeito do ódio de Heath por sua família, Cathy informa queum diálogo ente eles não se estabeleceria.

Indiferente com relação ao que pensava Cathy a seu respeito, Heath põe-se a falar sobre seu filho, acusando-a de “brincar de amor” com ele e proferindo ameaças de revelar a Edgar as cartas recebidas por Linton e que estavam sob seu poder. Segundo Heathcliff, desde o término de sua comunicação com a prima, Linton caíra num abismo de desespero, verdadeiramente apaixonado e em breve morto, caso Cathy não resolvesse salvá-lo.

Nelly prontamente retruca as afirmações a respeito do frágil estado de Linton, afirmando não ser possível tamanho sofrimento de amor por uma pessoa com quem esteve em contato por apenas duas vezes.

Heathcliff reafirma o estado crítico de saúde em que se encontrava seu filho, propondo inclusive que Nelly, com seus próprios olhos fosse verificar, o que afirmava e apelando para Cathy, a única capaz de salvá-lo de seu fim.

Diante dos fatos, Nelly encaminha-se juntamente com Catarina para dentro da casa, sem comentar o recém ocorrido encontro. Edgar havia adormecido e Cathy em companhia de Nelly instala-se na biblioteca, onde chora silenciosamente.

O efeito pretendido por Heathcliff com as descrições a respeito do estado de saúde de seu filho havia sido alcançado. Mesmo que ciente da possibilidade de que Nelly tivesse razão em não acreditar, Cathy afirma não se sentir tranqüila até que se certifique de que Linton saiba a razão por não escrever-lhe mais e a preservação de seu sentimento por ele.

No dia seguinte, seguiram juntas, Cathy e Nelly em direção ao Morro dos Ventos Uivantes. Dentro do coração da criada a esperança de que o próprio Linton desmentisse tudo o que dissera seu pai a respeito de seu péssimo estado era o maior dos sentimentos que carregava.
Beijos de Ju, Kha e Babi.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Sociedade das Volupiosas bem vivas


Capitulo XXI


Sem ser informada da partida de seu primo, Cathy acorda com seu entusiasmo à flor da pele e decidida a encarar grandes aventuras com seu novo aliado e de supetão se depara com sua solidão amiga.

Edgar e Nelly consolam a menina, prometendo que logo ela reencontrará o primo, promessas que não convenceram Cathy, passando os dias a perguntar por Linton. Num dos passeios de Nelly por Gimmerton, ela encontra a governanta de Heath e preocupadamente inquiri sobre o menino Linton, e é bombardeada por noticias nem um pouco agradáveis sobre o menino, que se mostra mais doente, mais sensível, chato, desagradável, chorão e antipático.

Tendo como companhia Hareton que o tenta animar algumas vezes e mesmo sendo um bom rapaz é bruto com Linton que se põe a chorar quando Hareton desiste dele. Heath por sua vez, tenta de todas as formas disfarçar seu desamor pelo filho, não conseguindo permanecer na mesma sala que o mesmo por mais que alguns minutos. Linton tem uma preocupação excessiva com sua saúde (leia-se frescura), um consumidor assíduo de leite e água morna (putz, água morna é demais pra mim) e ao ter algum ataque perto de Heath, logo é mandado ao quarto (boa, Heath, manda dormir mesmo).

Nelly chega à conclusão que a falta de carinho por parte do pai fez com que Linton se tornasse esse ser tão repulsivo, fazendo seu carinho por ele diminuir, mesmo se lamentado de não ter ficado com ele na Granja. A única fonte de informações que Edgar tinha era a governanta de Heath, que após dois anos da chegada do menino, foi substituída findando assim as notícias.

Aproxima-se então o aniversário de Cathy (20 de março, pisciana como eu), uma data não tão festiva por ser aniversário de morte de Sra. Catherine, fazendo com que Edgar se isole no cemitério até que o dia finde (tadinho :/), nunca estando com sua filha. Mas nem essa tristeza diminuía a empolgação de Cathy com o presente que seu pai lhe dera, Edgar concedeu a Cathy, passe livre num passeio ao brejo (viva século XXI), que ela obviamente arrastou Nelly.



Caminhando pelo brejo (não me conformo com esse presente), Nelly se dá conta que está se aproximando dos Altos do Vendavais e nota que Cathy sumira de sua vista, logo que tentou alcançar Cathy, que já foi pega por Heath e Hareton.
Nelly em postura protetora, tenta convencer Cathy a retornar para casa, mas já era tarde, pois Heath já havia oferecido descanso e atiçado a curiosidade de Cathy falando sobre seu filho, que ela conhecia e tomada pela curiosidade, Cathy corre em direção a casa dos Altos e se colocou a esperar por Nelly e Heath.

Nelly pede angustiadamente para que Heath não mostre o primo para Cathy e ele sorri, dizendo que não poderá fazer isso, pois assim seus planos não dariam certo. Planos que levariam Cathy e Linton ao altar, para desesperar Edgar e consumar sua vingança (jogo sujo hein, Heathcliff).

Enfim, Heath apresenta Linton a Cathy e os dois se abraçam e se beijam felizes pelo reencontro. Cathy se aproxima toda feliz de seu Tio, tentando entender por que nunca se conheceram Heath ardilosamente conta sua versão dos fatos e Cathy fica muito chateada com seu pai que a impediu de conhecer seu “amoroso” tio.
E na tentativa de fazer surgir um interesse entre os jovens de dezesseis anos Heath, incita um passeio pelo quintal entre Cathy e Linton, esse logo recusa (fresco), pois não quer fadigar se, Heath não se dando por vencido chama por Hareton (owo tão fofo) que recebe um elogio de Cathy e fica todo tímido.
Hareton e Cathy vão passear pelo quintal e logo são seguidos por Linton, que resolveu sair após levar uns gritos de Heath (hahaha) que vendo os três juntos sorri de satisfação.
Sendo que Cathy junto com Linton humilham o pobre do Hareton que não sabendo se defender os deixa no quintal a sós, coisa que Nelly não gosta de ver e nem de ouvir os insultos que o futuro casal mencionam a Hareton.

No retorno ao lar, tarde da noite Nelly pede a Cathy que esqueça esse dia, essa história e que não revele nada a seu pai. Na manhã seguinte, Cathy contrariando o pedido de Nelly conta a Edgar como foi seu dia detalhadamente e impõe uma resposta de não ter conhecido seus parentes próximos. Edgar pacientemente explica que Heath é um ser diabólico e que odeia a todos em sua volta e que afastou Cathy para que esse ódio não a tocasse, a menina nada convencida das palavras do pai assenti falsamente, pois já foi tomada de carinhos por seu tio Heath, findando a conversa no fim do dia indo ao seu quarto coloca-se a chorar, pois não terá como ver seu primo, Nelly a consola dizendo que Linton já a esqueceu, pois não tem muito contato com ela e nem assim Cathy se dar por vencida e inicia uma comunicação silenciosa com o primo, por meio de trocas de cartas.

Nelly (que não é boba) após observar o estranho comportamento de Cathy por dias, logo desvenda o mistério e descobre o lugar secreto onde as cartas estão guardadas, quietamente esconde as cartas até que Cathy sinta sua falta e as procure. Na mesma noite da descoberta de Nelly a menina se vê entediada e vai à busca de suas correspondências de amor e não as encontrando implora que Nelly as devolva, fato que não ocorrerá, pois a idéia que Nelly tem é a de entregar para Edgar.
Cathy em desespero manda Nelly queimar todas as cartas e se arrependendo em seguida pedindo uma ou duas cartas como lembrança, entre promessas de não voltar a escrever nenhuma carta para Linton, Nelly queima as cartas e na manhã seguinte entrega uma carta para Linton da mesma forma que Cathy fazia todas as manhãs, nessa última carta era um pedido de Nelly para que não houvesse correspondência entre ambos.
E foi obedecida.

Bjos Culturais Kha, Babi e Ju.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Sociedade das volupiosas bem vivas

Capítulo XX:

Para não criar mais intrigas ainda com Heathcliff (fechou o c* de novo), Sr. Linton resolveu permitir a ida do menino para a casa do pai, e encarregou Nelly de levá-lo. Edgar pede para que Nelly não conte para onde Linton está sendo levado, para que a menina não tenha vontade de visitá-lo em Morro (tem pai que é cego né?).

Nelly vai então, acordar o menino para levá-lo a casa do pai, porém o menino se mostra assustado por ir morar com alguém de quem nunca ouviu falar (coitado, não sabe onde tá se enfiando). A governanta tenta convencê-lo de que lá será o melhor lugar pra ele, pois estará perto do pai que o ama (enganando a criança, que feio). Linton se mostra irredutível, fazendo com que Nelly tenha que recorrer ao seu patrão para convencer o garoto.

Já no caminho para Morro dos Ventos Uivantes, Nelly conversa com ele, tentando mostrar o lado bom de tudo isso. Linton fica até um pouco mais animado e curioso com a nova casa e novas pessoas que irá conhecer. Ele questiona o porquê de sua mãe nunca ter mencionado o pai antes, e Nelly inventa desculpas para não magoá-lo.


Chegando lá, encontraram com Heathcliff, José e Hareton, que estavam cheios de curiosidades para conhecer o menino. José, com seu jeito pouco grosseiro, ofende Linton dizendo que ele se parece uma menina (hahahahahaha). Heathcliff analisa Linton meticulosamente, e ri na cara dele, dizendo que ele é muito pior do que o esperado.

Linton, assustado com a recepção, se agarra a Nelly e começa a chorar (ai, já dava logo umas porradas... fresco). Heathcliff age brutalmente com o garoto, fazendo perguntas para saber o que ele sabia sobre o pai. Porém o menino foi sincero, e disse jamais ter ouvido falar se quer que tinha um pai. Heathcliff então se zanga, e joga toda a culpa em cima de Isabel.

Nelly, antes de se retirar, pede que Heathcliff seja bom com o menino, pois senão ele não durará muito tempo (botando o menino na cova já). Heath esclarece que ele será bem tratado, terá educação e aprenderá a agir como seu único herdeiro, pois o que mais almeja ver é seu descendente legítimo pagando os salários dos filhoes deles, nas terras deles (usando o menino pra vingança dele).

Heathcliff manda que José alimente o garoto, porém ele nega a comida. José fica furioso, dizendo que Linton saiu bem como a mãe, que os achava sujos demais para fazer a comida para ela. Com o menino distraído, Nelly sai silenciosamente da casa, mas assim que Linton percebe a fuga dela, começa a gritar freneticamente para que ela não o abandone (tadinho).

Beijos com volúpia e cultura de Kha, Babi e Ju!
Justificar

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Sociedade das Volupiosas bem vivas


Capítulo XIX

Foi através de uma carta que Edgar avisou à Nelly da morte de sua irmã Isabel, orientando-a a preparar luto para a pequena Cathy e tudo quanto fosse necessário para acolher seu sobrinho quando regressassem juntos.

Até o dia da chegada de seu pai, Cathy apegou-se às mais confiantes e positivas previsões sobre seu “verdadeiro primo” e acordou excitadíssima tagarelando com Nelly a respeito dele enquanto andavam através dos campos no dia em que seu pai informou que voltaria com o filho de sua tia Isabel. A menina não conseguia esperar a chegada dos dois tão grandes eram suas expectativas e suas saudades de seu pai.

Quando finalmente a espera de Cathy cessou pai e filha instantaneamente abraçaram-se, ignorando por algum tempo qualquer outra prioridade que não a de matarem as saudades um do outro. É Nelly quem primeiro lança um olhar em direção ao menino dentro da carruagem. Pálido, delicado e de forte semelhança com seu tio, salvo no que se refere a seu estado de saúde, doentio como jamais fora o de Edgar, Linton era apenas 6 meses mais novo que a prima.

A vontade de Cathy de correr em direção de seu primo e convidar-lhe a juntos brincarem foi frustrada pela advertência de seu pai de que o pequeno Linton não gozava da mesma saúde e alegria que ela.

Compreensiva nessa situação, Cathy aceitou as condições do primo, mas não sem antes poder olhar para o dono dos cabelos dourados que sua tia havia outro dia lhe dado. O filho de Isabel é então apresentado a sua prima, sendo orientado a animar-se e animá-la a partir daquele momento, além de buscar descansar e divertir-se em sua estada na granja.

O menino Linton era choroso e seu sofrimento causou dó à Cathy, a quem resolveu mimar como um bebê. O bom tratamento mostrado pela menina agradou ao pai, que viu no menino um semblante de agrado pelos carinhos que a prima lhe dirigia e nisso um incentivo para que este lutasse por revigorar-se de seu estado frágil e doentio.

O temor de não poder conservar o sobrinho em sua companhia logo foi relembrado por Edgar também, a ameaça outrora feita por Heahticliff de que iria reaver seu filho quando lhe fosse interessante tinha então sua chance de ser cumprida.

A confirmação da validade dos planos de Heath com relação ao seu filho com Isabel não tardou. Na mesma tarde em que o menino chegou à Granja em companhia de seu tio, afligiu o coração de Nelly a visita de José, agora empregado de Heathcliff.

Já supondo o motivo pelo qual o homem afirmava necessitar falar com Edgar, Nelly busca impedir que o encontro ocorra, o que não é possível graças à intromissão de José, que adentrou nos aposentos em que se encontrava o Sr. Linton, mesmo que sem prévia permissão.

Extremamente temeroso pelos tratamentos que receberia seu sobrinho em companhia de seu pai, Edgar se reconhece impotente diante da situação. Resignado, pede apenas que a retirada do menino de sua guarda seja realizada ao amanhecer, já que este se apresentava bastante cansado e debilitado, informando ainda que era de desejo se sua irmã que o menino ficasse sob seus cuidados.

Ignorando veementemente os pedidos de Edgar, José nega a solicitação de pronto, informando que não é de interesse do Sr. Heathcliff o que desejava sua falecida esposa.

Decidido e furioso, Edgar ordena então a retirada de José de sua propriedade, mandando que este reproduzisse a seu patrão os argumentos que apresentou para não enviar o menino na mesma noite.

José deixa a casa prometendo uma visita de seu patrão em pessoa para requerer seu filho, duvidando da capacidade de Edgar em enfrentar Heath e negar-lhe o atendimento de sua exigência.

Beijos com volúpia cultural de Babi, Kha e Ju.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Sociedade das Volupiosas bem vivas

Capitulo XVIII


12 anos se passaram....

.... E Nelly prossegue com sua narrativa, se mostrando em paz e tranquila com “sua” menina que após os seis primeiros meses de sua conturbada vidinha, cresceu forte e feliz como qualquer criança. A pequena Cathy era para Nelly como um raio de sol que iluminava aquele lar fúnebre. Nesse momento Nelly descreve as características de Cathy (mirim) e as semelhanças físicas partilhadas entre Lintons e Earnshaw. Cathy foi educada pelo pai, Edgar (frouxo e agora digno de pena), que a criou com toda devoção que se pode ter por um filho, zeloso, carinhoso e sem jamais proferir uma palavra áspera para sua preciosa Cathy.

Cathy chegou aos treze anos sem jamais ter saído da Granja, sem se quer ter conhecimento do alto dos vendavais ou de Heathcliff, e quando recebia a oportunidade de passear esses passeios não eram longe e tinha sempre a presença de Edgar. Lógico que toda essa proteção não a impedia de ter sua curiosidade despertada e muito menos de encher Nelly de questões sobre o que de tão misterioso existia por detrás daqueles montes onde ela nunca tinha permissão para ir.

Edgar partiu numa viagem curta para buscar seu sobrinho em Londres (ui sotaques). Ele jamais pestanejou ao receber a carta de sua irmã Isabel, que lhe pedia que cuidasse do menino, pois já beirava a morte. Antes de sua viagem Edgar deixou Cathy aos únicos cuidados de Nelly, expressamente proibindo-a de sair da granja.
Nelly então permitiu que Cathy fizesse alguns passeios dentro da granja a pé ou a cavalo, sem nunca supor que a menina a desobedeceria ou que atravessaria as grades que a impediam de saciar sua curiosidade, porém Nelly estava enganada.

Com o sol de verão a pino e uma imaginação de dar inveja (não a mim, estou satisfeita com minha imaginação), Cathy cria um conto e convence Nelly a lhe encher de guloseimas e parte numa jornada imaginária. As horas se passam e nada de Cathy retornar. Nelly pede que alguns empregados a procurem e ao retornarem sem novidades a própria Nelly parte em sua busca.

Nelly se depara com um empregado consertando uma cerca (foi o vento, Cathy não! Jamais) e desesperadamente parte em direção ao alto dos vendavais já pressentindo o óbvio. Ao chegar à porta, vê o cão e o cavalo de Cathy e sem respirar bate a porta onde é recebida por uma criada que logo a coloca para dentro. Ao adentrar a sala, se depara com uma Cathy falante, sentada numa cadeira que fora de sua mãe no passado (ai que triste) e sendo observada (com maldade aviso logo) por um rapagão Hareton nos auge de seus 18 anos. Nelly, tendo a informação que Heath não se encontrava, respira aliviada e dá uma ordem firme para esconder esse alívio de Cathy, ordenando que ela vá para casa e que está proibida de dar seus passeios a cavalo.




Cathy, possuidora de uma teimosia (sabe aquelas crianças que te envergonham na rua? Pronto é a Cathy) ímpar, luta contra a ordem de Nelly fazendo seus expectadores darem boas risadas. Depois dessa brincadeira (de gato e rato) de mau gosto, Cathy ordena (baixou o espírito da mãe) que Hareton (sem saber de seu parentesco) busque seu cavalo e como sua ordem não é obedecida começa a choramingar (mimadinha) e é atordoada por insultos jamais ouvidos e se assusta com os tais. Nesse instante Nelly está se contorcendo (em cólicas com medo de alguma verdade seja revelada), então eis que no meio do ataque de (oh meu mundo caiu) Cathy, a tal criada (Surya on fire) revela o que não podia ser revelado (e não é o nome de “você sabe quem”) e deixa a pequena (não a miss sunshine) Cathy chocada e entre lágrimas confusas por saber que aquele labrego é seu primo.
Nelly tenta consolar e contornar a saia justa fazendo com que Cathy partisse logo dali, Hareton cansado da choradeira doa-lhe um cãozinho para cessar o escândalo, o que não adiantou muito.
Nelly olha para Hareton e o analisa com um olhar saudoso (momento túnel do tempo) e o descreve como um rapaz bem afeiçoado, forte, saudável e não demonstra sinais de maus tratos perante Heath e sido mimado por José por mero interesse, pois o menino é o único herdeiro do Morro dos Ventos Uivantes. Sobre Heathcliff ela também devaneia, dizendo que Heath é conhecido como avarento e sem piedade e que sua casa agora, sendo tratada por uma criada firme, não lembra em nada os tempos em que Hindley cambaleava bêbado por ela. Mesmo com o passar dos anos ele continuava só e não procurava a companhia de ninguém (ohh dó). A própria Nelly se interrompe e retorna seu foco para (a mimada e chorona) Cathy que não havia aceitado o cachorro dado por seu primo e agora com pressa queria ir para casa.

No retorno ao lar, Nelly não teve muito sucesso em descobrir sobre o ocorrido antes de sua chegada, pois Cathy ainda estava bicuda com suas últimas descobertas, mesmo não acreditando em nenhuma delas. Nelly só conseguiu arrancar alguma verdade de Cathy depois, que narrou que ao chegar aos portões dos altos se deparou com uma briga de cães, tendo o seu cão ferido pelo cão do até então primo desconhecido e que logo se tornaram amigos tendo o como guia. A menina conta dos lugares que Hareton a levou para conhecer e Nelly reconhece exatamente os mesmos lugares que Cathy (louca máster) e Heath brincavam quando crianças (ahh que triste) surgindo ali um coleguismo saudável até as ofensas e revelações posteriores.

Cathy ainda estava chocada com tais ofensas, pois estava acostumada com “meu amor” e de repente ouvir um “vá pro diabo” de um estranho e suposto primo, fez com que Nelly travasse uma batalha para que esse acontecido não chegasse aos ouvidos de Edgar. Nelly até mesmo ameaçou ir embora caso Cathy voltasse a cruzar o caminho “daquela gente”, Cathy assustada com a possibilidade de ficar sem Nelly e em nome da amizade das duas prometeu que não tocaria no assunto com seu pai, afinal Cathy era uma boa menina (ao contrário da mãe que era a treva).

Bjos volupiosamente cultural de Ju, Kha e Babi.