domingo, 30 de agosto de 2009

Sociedade das volupiosas bem vivas

Capítulo XXIII

No outro dia, Nelly apesar de estar de mau humor e pouco disposta (finalmente... eu no lugar dela já teria perdido o bom humor a muito tempo) por causa do mau tempo, seguiu com Cathy até Morro dos Ventos Uivantes. Chegando lá, as duas entraram sorrateiramente pela cozinha, para ter certeza que Heathcliff não se encontrava.

Na cozinha estava José dormindo. Quando acordado pelas duas, ele disse para elas retornarem para casa. Nisso ouvem um grito vindo do interior da casa. Era Linton que chamava por Jose (garoto chato). O velho fingiu que não ouviu.

Nelly e Cathy entram na sala e encontram Linton na sala. Quando Cathy começa a beijá-lo (afes), ele manda parar, pois isso lhe tira o fôlego (ai que bichisse). Nelly percebeu que o garoto estava com o aspecto horrível. Cathy apesar de ter ficado chateada com as reclamações do primo, ainda tenta agradá-lo. Ele reclama que ela demorou muito para ir visitá-lo e que as cartas que ele tinha que escrever para ela, lhe deixava terrivelmente cansado (pqp).

Catarina pergunta se Linton estava alegre em vê-la, ele diz que sim, mas que estava em dúvida quanto aos sentimentos que ela sentia por ele, pois seu pai lhe dizia que Cathy o achava uma criatura lastimável (e não é lastimável mesmo?). Catarina nega, mas diz que não gosta de Heathcliff e que não voltara a casa quando ele estiver lá.

Durante a conversa, Cathy diz que ela gostaria que Linton fosse seu irmão. E ele fala que gostaria que Cathy fosse sua esposa, porque assim o amaria mais que ao seu pai (¬¬). Cathy fala que jamais amará alguém mais que seu pai (adoro Cathy).


Os dois começam uma discussão então defendendo seus respectivos pais. Cathy acusa Heathcliff de ser um homem odioso e de ter abandonado sua tia Isabel. E Linton fala que a mãe de Cathy jamais amou Edgar, que ela amava mesmo era Heathcliff. Neste ponto Nelly interrompe. Porém Cathy já estava fora de si, e deu um puxão na cadeira de Linton, fazendo com que o menino caísse (frangote).

Ele tem um ataque de tosse, e Cathy, aterrorizada pelo que tinha feito, começa a chorar. Nelly consegue acalmar a tosse, porém o garoto fica ainda agonizando por mais algum tempo (fingido). Catarina arrependida pede desculpas para o primo. Linton, no entanto, diz que não a perdoa, pois passará a noite em claro tossindo por causa dela (morra então). Catarina transtornada vira-se para ir embora, mas um grito de Linton faz com que ela volte, pois ele havia caído da cadeira (puta que pariu, que idiota).

Nelly o coloca deitado no banco, e Catarina fica a mimá-lo, ajeitando-lhe os travesseiros. Ele não satisfeito, pede que Cathy o deixe descansar nos seus joelhos, mas que ela tem que ficar quietinha, pois era assim que a mãe dele fazia (mimadinho dos infernos). Na hora de ir embora, Linton pergunta se Catarina irá voltar no outro dia, Nelly responde que não, mas Cathy cochicha em seu ouvido algo que faz seu rosto se iluminar (¬¬).

No caminho de volta, Nelly lembra Catarina que ela não poderá voltar, porém Cathy responde que Nelly não é sua carcereira, e fala que Linton é um menino adorável quando mimado (pqp). Nelly diz que dúvida muito que Linton chegue até a próxima primavera. Essas palavras deixaram Cathy chocada, mas ela se nega a acreditar que ele não vá se recuperar, pensa que é apenas uma gripe, como a de seu pai (tadinha).

Chegando na Granja, Edgar não reclama da demora das duas, pois acredita que elas estavam dando um passeio pelo parque. No dia seguinte, devido ao mal tempo, Nelly é que fica adoentada, caindo de cama pelas próximas três semanas. Catarina durante esse tempo, se comportou muito bem, dividindo seu tempo entre o pai e Nelly. Porém, depois das 6 horas, nem seu pai, nem Nelly precisavam mais dos cuidados dela, então a menina tinha esse tempo livre para ela. Muitas vezes na hora de dar boa noite, Catarina estava com um certo rubor em suas faces, que a pobre Nelly imaginava ser apenas por causa do ardor do fogo da biblioteca (santa inocência).

Beijos culturais de Ju, Babi e Kha.

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