Capítulo XXXIII:
Numa manhã, Hareton e Cathy constrõem um jardim de flores no quintal e são observados por Nelly que em seguida os repreende alertando sobre o que José iria dizer sobre eles estarem mexendo e remexendo no seu jardim. Hareton desconcertado toma a culpa para si, o que faz Cathy refletir sobre a forma de tratá-lo.
Durante a refeição, Nelly nota uma mudança no comportamento de Cathy em relação à Hareton e pede que Cathy contenha a afeição ao primo na presença de Heath, coisa que Cathy não obedece, fazendo Hareton cair na risada. Heath manifesta seu descontentamento com o comportamento de Cathy e novamente Hareton toma a culpa para si e é repudiado por Heath.
O silêncio então permaneceu, sendo destruído pelo ataque de José a reclamar por seus arbustos e a reivindicar seus direitos, Heath interroga os acusados que se defendem pondo a culpa em si mesmos, não permitindo que a culpa caísse sobre o outro (owoon que fofo).
Cathy tomou fôlego para iniciar outra discussão para reivindicar seu dinheiro e suas terras, defendendo a Hareton também e causando um mal estar e uma gritaria sem igual, sendo enxotada da mesa e quase agredida por Heath. Impedida por Hareton, a menina foi amparada por Nelly e se retirou por baixo dos insultos de Heath ainda descontrolado.
Aconselhada a jantar no quarto, Cathy foi chamada a estar na mesa e todos fizeram uma refeição aparentemente tranqüila, sendo deixados por Heath logo após e com aviso que não teria horas para retornar.
Com a casa livre, Cathy decide contar tudo o que sabe de mal sobre Heath e logo é interrompida por Hareton que não quer ter tais informações, pois tem um carinho enorme por aquele que o criou. Cathy inicialmente reage com violência e é calada por um comentário astuto de Hareton afirmando que ela não gostaria que falassem mal de seu pai, Edgar.
Nesse momento, Cathy entende o elo que existe entre eles e toma cuidado para não ofender tal relação, passando a respeitar e a ser afetuosa com Hareton (até que enfim).
Hareton e Cathy eram os melhores amigos agora, ela o ensinava e ele aprendia, onde um estava o outro estaria também. Nelly os observava com carinho e orgulho, tendo os como filhos queridos e amados.
A cena então foi interrompida por um olhar emocionado de Heath que se acalmava só em olhar para o seu menino de 23 anos, Hareton, tão similar a sua amada e ao seu lado a feição tão odiada de seu pior rival pairava no rosto jovial, de Cathy com seus 18 anos. Emocionado entrou na sala em silêncio e com um movimento quis ficar a sós com Nelly.
Heath abre seu coração (famosa crise de consciência) e se diz cansado de tanta luta em vão, tantas vitórias em destruir seus inimigos. E agora tem seus descendentes em mãos e já não consegue continuar a não pensar em seu amor perdido (me dá pena dele nesses momentos) ao olhar para Hareton e observando os gestos de Cathy, sempre estar a lembrar de sua Catarina.
Heath prevê que logo haverá mudanças e Nelly questiona a sua saúde, sendo logo cortada de seus pensamentos que a saúde estava muito bem, pois o que ele sentia era um pressentimento.
Nelly percebe a tormenta em que vive Heath com tantos fantasmas e culpas ao seu redor.
Bjos culturais de Ju, Babi e Kha.
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