domingo, 6 de setembro de 2009

Sociedade das Volupiosas bem vivas


Capítulo XXX


Nelly visita os Altos em busca de notícias de Cathy, logo é impedida de entrar por Joseph alegando que a menina se encontra ocupada e que Heath (p.n.c. ever) não se encontra. Desiludida Nelly encontra Zilah, a governanta que deixa claro ter Cathy como uma inimiga por a mesma ser arrogante e egoísta (queriam que ela se comportasse como???) e durante seis semanas as únicas notícias que chegam a Nelly é por intermédio de Zilah (não gosto dela).

Zilah relata que durante dias Cathy implorou por cuidados médicos para seu marido (¬¬)e este lhe foi negado por Heath e que a proibição era estendida aos serviçais, não podendo ajudar em nada a menina que estava sozinha e nada podia fazer para acudir o marido.
Zilah admite que por vezes sentiu pena, mas não quis desobedecer ao temeroso patrão fazendo se assim digna de sua confiança deixando a menina sofrer com o fardo da doença de Linton.
Numa madrugada, Cathy acorda Zilah e pede que avise a Heath sobre o falecimento de seu filho (putz), Cathy é ignorada e pela manhã todos são surpreendidos pela morte do rapaz (que já era mais do que clamada pelo pai), fazendo Cathy guardar mágoa tão grande tanto quanto a morte.



Cathy enfim pode descansar e assim o fez por duas semanas, sendo visitada por Zilah a mando de Heath e com desculpas de estar doente não era importunada por ninguém. Durante seu exílio, Heath a visitou apenas uma vez para avisar – lhe sobre o testamento de Linton, documento esse que somente beneficiava a Heath (ohh que surpresa ¬¬) e que os bens móveis de Cathy haviam sidos passados para ele também com o atestado de Linton que era menor de idade tal como a menina. Sem amigos, sem família e sem ter a aonde ir, Cathy assentiu sem ter outra opção. (Quantas vezes Edgar avisou que Heath não valia nada? Bem feito Cathy, muito bem feito).

Num domingo à tarde, Cathy em seu traje de viúva deixa o quarto, sabendo que Heath e Joseph não estavam Zilah opta por ficar em casa para ficar de olho em Hareton, sabendo da presença da menina (de seus olhos) logo se apressa em se aprumar para estar com ela.

Cathy ao se interessar por livros que estavam na parte mais alta da estante (mulher tem que complicar sempre) e sem pedir ajuda de ninguém, Hareton vem em seu auxílio, ficando imensamente feliz por não ter sido repudiado, enquanto a prima folheava o livro, ele tentava uma aproximação sem sucesso, desistindo de manter esse tipo de comunicação, Hareton se pôs atrás da cadeira, a contemplar os cabelos de Cathy com fascinação e paixão, não podendo conter seus instintos Hareton tocou seus cachos com gentileza e fora enxotado por Cathy como um cachorro sarnento. Hareton humilhado sentou-se afastado com sua tristeza.

Meia hora se passara sem que um som fosse ouvido naquela sala. Hareton segreda a Zilah pedir uma leitura de Cathy sem revelar o mandante e a própria no mesmo instante revela a Cathy o pedido e quem o pediu, fazendo assim a ira da menina voltar para os ocupantes da sala.
Cathy deixa óbvio sua mágoa e sentimentos de abandono quando mais precisou e que não estava ali para diverti-los ou desfrutar de tais companhias, numa tentativa de argumentar Hareton é interrompido por mais uma série de insultos de sua amada amargurada, então Hareton profere seus xingamentos e se retira.

Zilah termina seu relato a Nelly contestando o quão difícil é a convivência entre Heath e Cathy, pois os dois sofrem e se tornam em todos os piores, se enfrentam com voracidade, deixando Nelly preocupada e de mão atadas não tendo como ajudar Cathy naquela situação.


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