domingo, 30 de agosto de 2009

Finalização


E finalizando nossa sequência fantasmagórica de “quem será que fez isso?” , terminamos nosso post, muito orgulhosas e felizes de nossas leitoras (assíduas e atenciosas) conhecerem nossa linguagem e nosso jeitinho (todo fofo) peculiar de escrever.

Após darmos dicas (valiosas) de como se portarem a cama sem nenhuma gafe (sejam gratos, aprendam, executem e se livrem das nossas caras bicudas), hoje vamos nos reportar aos nossos desejos mais feministas e declarar enfaticamente como seríamos mais felizes e realizadas com algumas coisinhas que os homens poderiam raciocinar e fazer sozinhos.

Uma coisa que irrita profundamente é o senso masculino de que eles são superiores e maiorais, não se dando conta de que dependem (totalmente) da nossa meiguice (mulherzices), não admitindo nunca que essa postura “doce” é a “mão que manda na parada” e neles também (é claro).

Se deixarmos qualquer homem que seja escolher um simples look para um passeio, sempre aparece na sua sala algum personagem de Sthephen King , te apavorando e fazendo você pensar: “o que eu fiz para merecer um ser, que nem a própria roupa sabe escolher?” E lá vai você salvar o dia e combinar as cores, tirar as sandálias da combinação (odiosa) com meias soquetes e se livrar da (infeliz) cueca furada que ele insiste em dizer que dá sorte (sorte para que, meu filho? Com esse senso de moda, sorte é o que menos precisa) e sem mencionar o corte de cabelo (que te faz lembrar aquele seriado do Will Smith) que grita por um corte urgentemente.

Homens têm o (maldito) vício de convidar os amigos para uma tarde de futebol em casa, daí inicia a batalha e (a visão é digna da cena final do filme 300) o inferno em sua vida começa numa plácida tarde de domingo (onde geralmente estamos nos embelezando para eles) , quando você sai do seu cantinho mágico e se depara com a tragédia, homens arrotando, xingando a mãe de alguém que eles nem conhecem (geralmente o árbitro) e milhares e milhares de latas espalhadas pelo chão (deve doer horrores alcançar a lixeira e jogar a amada lata no seu destino certo). A pior parte prefiro deixar para o final, o banheiro!

Olhando em volta existem vários respingos de urina diferentes (aos que já nos é intimo) e eles urinam numa desordem frenética (molham o tapete fofo que você ganhou da sua mãe, o papel higiênico de pêssego que você comprou para combinar com o tapete...) e nem se indignam a baixar o tampo da latrina (devido à falta de uso com o manuseio com as latas, as mão se encontram atrofiadas para tal ato altruísta), confesso que por muitas vezes desejei que os (ao menos os meus) homens fossem possuidores de pênis enormes com variáveis de 40 cm ou mais (e não me olhem torto, pois nesses momentos de ódio quando entro no banheiro a última coisa que penso é relacionada à lúxuria). Esse tais pênis enorme seriam funcionais e jamais urinariam no meu tapetinho fofo cor pêssego, automaticamente uniria o dito cujo ao fundo do vaso para evitando a ocorrência dessas visões horrendas. Vivenciamos isso tudo sendo simpáticas, sorridentes e educada com os “amigos” (mijões, espalhadores de latas e afins).

O maior exemplo de compreensão feminina acontecem em dias infernais. Sabe aquele dia infernal?
Quando o seu salto fino caríssimo tem um encontro amoroso com uma topada, a alça da bolsa arrebenta e tudo o que é seu cai no chão bem no meio da rua, você ocasionalmente menstrua no exato momento que se lembra que é “o dia” e que se esqueceu de se prevenir e ainda está de calça branca, bege, rosa...

Além disso sua conexão no trabalho está uma verdadeira merda, fazendo você ficar sem saber as últimas aventuras do Pura Volúpia, seu chefe virado no capeta, batem no seu carro, enfim t-u-d-o dá errado.

Já passaram por isso? Eu já!

Daí paramos e pensamos no ser amado (românticas que somos) e ao chegar em casa você descobre que seu inferno astral não acabou por ali e se depara com a cena de um homem, no seu dia de folga, deitado na cama (com lençóis brancos) com as meias sujas do futebol e choramingando por ter perdido o jogo na tal “pelada”. Numa última tentativa de fazer esse dia terminar bem você propõe sexo e ouve a seguinte frase: “isso nunca aconteceu comigo!”. Seu olhar segue na visão das costas do seu único refúgio de uma dia que nem poderia ter começado e compreensivamente você o abraça e finaliza: "tudo bem amor, é o estresse” .

(alguns sites vendem kits, com um 38 e uma única bala, uma corda com nó industrial própria para enforcamento e uma lâmina enferrujada, caso o corte não ocorra com sucesso o tétano se encarregará do resto). É muita compreensão ou não?

Isso não significa que nossa existência seria melhor sem vocês (de fato que não seria mesmo), homens. Queremos apenas que vocês se tornem quase perfeitos aos nossos olhos e como diria minha mãe “o feio , para quem ama, bonito lhe parece” e mesmo com muitas reclamações de ambos os lados, sempre cedemos, sempre aprendemos a lidar com o próximo e aí que está a riqueza de qualquer relacionamento sadio (no mínimo), a busca incessante por diferenças nos tornam mais atrativos uns para os outros e a vida segue, com vocês (homens) nos dando motivos para reclamar e muitas vezes nos gabar para as amigas falando o quão maravilhoso é o homem que temos em casa (nem sempre acontece, geralmente falamos mal para não sacudir a concorrência).

A mulherada reclama e resmunga, mas quando olha aquela cueca boxer a sua disposição não pensamos em mais nada e apenas sorrimos.




Para acabar de uma vez com o místério e acalmar os corações aflitos, deixando claro que perdemos um bom dinheiro nessa brincadeira, pois até aposta rolou nos bastidores (hahahaha).

Hoje não temos fonte, pois tudo saiu dessa cabecinha que vos fala e todos os posts misteriosos foram feitos em conjunto e fomos nomeadas(por nós mesmas, é claro) como Doutoras do Sexo: Babi, Ju e Kha.

Bjos com doses extras de volúpia tripla! \o/


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