Olá Pessoas,
Quem acompanha Glee e assistiu ao último episódio vai entender minha reação ao capítulo. Como sabemos bem, Sue Silvester, não é flor que se cheire por nada nesse mundo, ela é fria, calculista, vingativa e má, muito má. Porém neste episódio Sue surpreendeu e mostrou ter coração ao aparecer com sua irmã portadora de Síndrome de Down e esse é o ponto que quero chegar.
Essa é Laureen Potter, 19 anos. Atriz e está atuando em Glee como uma líder de torcida.
Algumas pessoas de mente pequena e egoísta tratam tais portadores com tamanho preconceito que me atrevo a dizer que mongóis são os que sentem pena desses seres especiais. Especiais sim, não por serem diferentes de nós e sim, por serem tão inocentes e puros que nem se quer dão ouvidos aos preconceitos que ouvem e suportam.
A Síndrome de Down ou trissomia do cromossoma 21 é um distúrbio genético causado pela presença de um cromossomo 21 extra total ou parcialmente.
Recebe o nome em homenagem a John Langdon Down, médico britânico que descreveu a síndrome em 1862. A sua causa genética foi descoberta em 1958 pelo professor Jérôme Lejeune.
A síndrome é caracterizada por uma combinação de diferenças maiores e menores na estrutura corporal. Geralmente a síndrome de Down está associada a algumas dificuldades de habilidade cognitiva e desenvolvimento físico, assim como de aparência facial. A síndrome de Down é geralmente identificada no nascimento.
Portadores de síndrome de Down podem ter uma habilidade cognitiva abaixo da média, geralmente variando de retardo mental leve a moderado. Um pequeno número de afetados possui retardo mental profundo. É a ocorrência genética mais comum, estimada em 1 a cada 800 ou 1000 nascimentos.
Muitas das características comuns da síndrome de Down também estão presentes em pessoas com um padrão cromossômico normal. Elas incluem a prega palmar transversa (uma única prega na palma da mão, em vez de duas), olhos com formas diferenciadas devido às pregas nas pálpebras, membros pequenos, tônus muscular pobre e língua protrusa. Os afetados pela síndrome de Down possuem maior risco de sofrer defeitos cardíacos congênitos, doença do refluxo gastroesofágico, otites recorrentes, apnéia de sono obstrutiva e disfunções da glândula tireóide.
A síndrome de Down é um evento genético natural e universal, estando presente em todas as raças e classes sociais.
Saindo um pouco dos termos cientifícos, quero dizer que nenhuma das anomalias genéticas citadas os impede de levar uma vida normal e muito ativa. São pessoas que inspiram muitos cuidados com a saúde por serem mais frágeis e delicados. Mas são tão amáveis e carinhosos que se tornam encantadores e é nisso que são especiais.
Infelizmente a média de vida deles é muito baixa e é raro encontrar um portador idoso. Certa vez fui ao shopping com meu tio Dedé e lá encontramos uma senhora que quando nos avistou, já veio em nossa direção chorando, totalmente emocionada por ver que meu Tio já é um Senhor, mesmo que ele não admita isso, meu Tio já tem 45 anos idade e desafia todas as expectativas dos médicos por seus problemas de saúde na infância e nos surpreende a cada dia com toda vivacidade que nos apresenta. A emoção da tal senhora advém do fato de sua perda, pois ela havia acabado de perder sua filha, também portadora, com apenas 25 anos. Emily não resistiu e infelizmente se foi. Foi um dia emocionante e inesquecível. Lamento não poder passar mais tempo com meu Tio por ele morar em Natal (RN), mas cada momento vivido é sempre muito bem aproveitado.
Esse é meu tchuco Dedé. Alucinado por pão e arroz, adora comer. Dança muito bem e é estremamente limpo, toma cerca de 3 a 6 banhos por dia dependendo da temperatura. Super independente e ativo. Ahh e adora um filme pornô, nunca vi igual! Hahaha Ficou parecendo ficha de chat de namoro, né? Hahaha
Outro momento marcante no episódio de Glee, foi a dificuldade de ser um cadeirante. Will fez seus alunos viveram a experiência na pele os fazendo usar cadeiras de rodas por 3 horas durante o dia, uma experiência marcante e repleta de reflexão.
Deixo aqui uma salva de palmas aos idealizadores de Glee e principalmente ao autor desse episódio pelo incentivo de consciência social para com os seres especiais e muitas vezes melhores seres humanos do que os que não possuem deficiência alguma.
Mais uma vez me pergunto, por onde andam as verbas para as rampas? E os ônibus especiais próprios para cadeirantes, deficientes visuais, entre outros? E a melhorias para os deficientes auditivos que não saem do papel???
Ahh, sim! Lembrei! Talvez quem sabe essas promessas apareçam após as Olimpíadas, pois se bem sei existem os jogos Paraolimpícos, estou certa?
Mas isso é assunto para outro post.
Beijos volupiosos!
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