sábado, 14 de novembro de 2009

Mais um mistério revelado

Olá Pessoas,

Cuidado homens, que aqui adentram e não comentam, com medo da volúpia! Contém Spoiler poderosos!!!

Recebi esse texto de uma amiga, que recebeu de outra e assim vai o telefone sem fio, logo não posso divulgar a fonte que para mim, até então é desconhecida. Caso alguém aqui saiba a real criadora desta obra, me envie, por favor.

Vamos ao texto;

O grande segredo de todas as mulheres com relação aos banheiros é que quando pequenas, quem as levava ao banheiro era sua mãe (sim, fato! Mesmo por que, se bem conheço os pais decentes, eles jamais levariam as filhas aos banheiros masculinos). Ela ensinava a limpar o assento com papel higiênico e cuidadosamente colocava tiras de papel no perímetro do vaso e instruía:
“Nunca, nunca sente em um banheiro público” (ordem seguida até hoje).

E, em seguida, mostrava “a posição”, que consiste em se equilibrar sobre o vaso numa posição de sentar sem que, no entanto, o corpo não entre em contato com o vaso (causando muitas caimbras e quando bêbadas, os celulares, as chaves, dinheiro, fichas de acesso a área vip do local, que geralmente custam caro, encontram o caminho da privada) .“A Posição” é uma das primeiras lições de vida de uma menina, super importante e necessária, e irá nos acompanhar por toda a vida. No entanto, ainda hoje, em nossa vida adulta, “a posição” é dolorosamente difícil de manter quando a bexiga está estourando (ou o banheiro está sem porta, por exemplo, imaginem só: você na "posição" que mais parece um sapo em cima de uma pedra e todas as ocupantes de olho na vaga que você ocupa. É infernal!).

Quando você TEM que ir ao banheiro público, você encontra uma fila de mulheres, que faz você pensar que o Bradd Pitt (eu pensei em outros, Justin, por exemplo, escolham o bofe de vocês) deve estar lá dentro. Você se resigna e espera, sorrindo para as outras mulheres que também estão com braços e pernas cruzados na posição oficial de “estou me mijando” (hahaha, pura verdade).

Finalmente chega a sua vez (Graças a Deus), isso, se não entrar a típica mamãe com a menina que não pode mais se segurar (faz no ralo, minha filha! Você ainda não tem pêlos pubianos e por isso não precisa de tanta privacidade). Você, então verifica cada cubículo por baixo da porta para ver se há pernas (e ainda tem filhas da puta que entram em dupla). Todos estão ocupados.

Finalmente, um se abre e você se lança em sua direção quase puxando a pessoa que está saindo. Você entra e percebe que o trinco não funciona (nunca funciona); não importa… você pendura a bolsa no gancho que há na porta e se não há gancho (quase nunca há gancho), você inspeciona a área.. o chão está cheio de líquidos não identificados (quer que eu fale quais são?) e você não se atreve a deixar a bolsa ali (nunca nessa vida), então você a pendura no pescoço enquanto observa como ela balança sob o teu corpo (hahaha, visualizei. Tão simples! É só apoiar na lixeira ¬¬), sem contar que você é quase decapitada pela alça porque a bolsa está cheia de bugigangas que você foi enfiando lá dentro, a maioria das quais você não usa, mas que você guarda porque nunca se sabe…(exatamente, nunca se sabe).

Mas, voltando à porta…(afes, já tinha esquecido) como não tinha trinco, a única opção é segurá-la com uma mão, enquanto, com a outra, abaixa a calcinha com um puxão e se coloca “na posição” (cara, somos todas acrobatas). Alívio…… AAhhhhhh…..finalmente… Aí é quando os teus músculos começam a tremer…(e a doer, caimbras vindo, posso sentir) Porque você está suspensa no ar, com as pernas flexionadas (me sinto tão Dayane dos Santos) e a calcinha cortando a circulação das pernas, o braço fazendo força contra a porta e uma bolsa de 5 kg pendurada no pescoço (PQP). Você adoraria sentar, mas não teve tempo de limpar o assento (com o que? água do vaso?) nem de cobrir o vaso com papel higiênico (quando o mesmo não existe no recinto). No fundo, você acredita que nada vai acontecer, mas a voz de tua mãe ecoa na tua cabeça “jamais sente em um banheiro público!!!” (no maior estilo: Venha para a luz, Caroliiine!) e, assim, você mantém “a posição” com o tremor nas pernas…(e a dor, muita dor).



E, por um erro de cálculo na distância, um jato finíssimo salpica na tua própria bunda e molha até tuas meias(odeiooooooo)! Por sorte, não molha os sapatos (uffa!). Adotar “a posição” requer grande concentração. Para tirar essa desgraça da cabeça, você procura o rolo de papel higiênico, maaassss, puuuuta que o pariuuuu…! O rolo está vazio…! (sempre, eu avisei!).

Então você pede aos céus (pelo amor de Rihanna!!!) para que, nos 5kg de bugigangas que você carrega na bolsa, haja pelo menos um miserável lenço de papel (Sempre tenho. Trauma antigo). Mas, para procurar na bolsa, você tem que soltar a porta. Você pensa por um momento, mas não há opção(tenso)…E, assim que você solta a porta, alguém a empurra e você tem que freiá-la com um movimento rápido e brusco enquanto grita OCUPAAADOOOO!!! (depois de tanto estresse, eu gritaria:Tem gente, porra!).

Aí, você considera que todas as mulheres esperando lá fora ouviram o recado e você pode soltar a porta sem medo, pois ninguém tentará abrí-la novamente (nisso nós, mulheres, nos respeitamos muito) e você pode procurar teu lenço sem angústia. Você gostaria de usar todos, mas quão valiosos são em casos similares e você guarda um, por via das dúvidas (mas é claro, nunca se sabe, nunca!). Você então começa a contar os segundos que faltam para você sair dali, suando porque você está vestindo o casaco já que não há gancho na porta ou cabide para pendurá-lo (cara, é um inferno! Sem contar a mulherada apertada do lado de fora de pressionando a ir depressa nesse processo).

É incrível o calor que faz nestes lugares tão pequenos e nessa posição de força que parece que as coxas e panturrilhas vão explodir(Fato). Sem falar da porrada que você levou da porta, a dor na nuca pela alça da bolsa, o suor que corre da testa, as pernas salpicadas…(hahahaha)
A lembrança de tua mãe, que estaria morrendo de vergonha se te visse assim, porque sua bunda nunca tocou o vaso de um banheiro público, porque, francamente, “você não sabe que doenças você pode pegar ali”(urrrghh, sifílis, gonorréia, chato...) … você está exausta. Ao ficar de pé você não sente mais as pernas. Você acomoda a roupa rapidíssimo e tira a alça da bolsa por cima da cabeça!

Você, então, vai à pia lavar as mãos. Está tudo cheio de água, então você não pode soltar a bolsa nem por um segundo (ou cheio de papel higiênico ensopado, nunca entendi o propósito dessa desordem). Você a pendura em um ombro, e não sabendo como funciona a torneira automática, você a toca até que consegue fazer sair um filete de água fresca e estende a mão em busca de sabão. Você se lava na posição de corcunda de notre dame para não deixar a bolsa escorregar para baixo do filete de água… O secador, você nem usa. É um traste inútil (sim, aquilo seca alguma coisa???), então você seca as mãos na roupa porque nem pensar usar o último lenço de papel que sobrou na bolsa para isso (Claro, secar as mãos não são tão emergenciais quanto a bunda).
Você então sai (Amém). Sorte se um pedaço de papel higiênico não tiver grudado no sapato e você sair arrastando-o, ou pior, a saia levantada, presa na meia-calça, que você teve que levantar à velocidade da luz e te deixou com a bunda à mostra!(cara, nem vou comentar isso ¬¬).

Nesse momento, você vê o teu carinha que entrou e saiu do banheiro masculino e ainda teve tempo de sobra para ler um livro enquanto esperava por você. (verdade! hahaha) “Por que você demorou tanto?” pergunta o idiota (que sempre fazem. Não posso fazer na parede como você meu querido! ¬¬). Você se limita a responder “A fila estava enorme”(o que não deixa de ser uma imensa verdade).


E esta é a razão porque as mulheres vão ao banheiro em grupo (pronto, eis a verdade). Por solidariedade, já que uma segura a tua bolsa e o casaco, a outra segura a porta e assim fica muito mais simples e rápido já que você só tem que se concentrar em manter “a (maldita)posição” e a dignidade(pois é).

Obrigada a todas as amigas que já me acompanharam ao banheiro.


Também agradeço a todas as minhas amigas que me acompanharam ao banheiro, pois é uma experiencia traumatica e devido a isso adquiri o hábito de NÃO ir, por mais apertada que estivesse, eu não vou!



1 comentários:

Valerio disse...

Fantástico o seu post, gostei muito! Sei das dificuldades em que vcs mulheres tem quando vão ao banheiro público, é horrível. É difícil encontrarmos banheiros decentes e dígnos de usarmos, pois a maioria são imundos!
Parabéns!!!

Sou homem, mas admiro muito as mulheres e sou favorável de vcs fazerem xixi em pé tb!!!

Abraços
Valerio