Noróticas: o início.

Nós na Lapa.

Eu nunca tive paciência para acompanhar reality show, mas esse ano as coisas conspiraram para que eu assistisse:

1. Passei no mestrado e tive três longos meses de férias.

2. minha amiga criou um email da globo para mim, ou seja, podia assistir ao BBB pelo site.

3. minha irmã me viciou nas palhaçadas do lado B.

4. Tomei uma medicação na época que me dava insônia (na verdade, que me deixou dormindo 2 horas no máximo por noite).

Enfim, tudo fazendo com que eu ficasse vidrada o dia inteiro assistindo as peripécias de Fran e cia, as intermináveis indas e vindas do namoro dela com o Max, as brincadeiras, as festas (vivi momentos de tensão durante as festas!! SEMPRE terminavam em briga)!

Como tinha me apegado a Fran, a Milena (diva!) e ao Max comecei a frequentar as comunidades ligadas a eles no orkut. Mas ficava meio revoltada com o povo esculhambando a Fran (muitas das que falavam mal eram meninas que achavam que tinham a maior chance com o Max e morriam de inveja da fofura [pronto, falei! e agora que eles terminaram devem estar ovulando, doidas para se agarrar com ele]).

Foi nesse momento da história que conheci Kha, Ju e Babi. Kha era minha companheira nas defesas de Fran contra as noróticas assassinas da comunidade. Ju era minha companheira recifense da comunidade. E Babi, eu conheci mandando o Funk do Titanic para a mamis dela! (desculpa, Babi, mas a maior de todas as lembranças de vc no começo foi o Funk, embora vc deteste!). Ahh... E a Kacau eu já conhecia desde bebê, já que ela é minha irmã!

Ou seja, além das alegrias e gargalhadas do programa, que foi show, ganhei com esse BBB três ótimas amigas que vou guardar pro resto da vida e me aproximei mais da minha irmã (era na casa dela que assistíamos as festas e lá que Ju, Rozinha e eu vimos a final!). Saí ou não no lucro, hein?

Tá vendo, pai, que assistir BBB serve para alguma coisa...