domingo, 28 de março de 2010

Julia, Julie e Ju


Olá Pessoas,

Como mudar a sua vida graças a um blog (a minha vida mudou muito desde que bloguei pela primeira vez) e ao amor pela culinária (bem, esse amor não me pertence. Gosto mesmo é de comer!)?


Essa é a pergunta que não quer calar quando o filme Julia e Julie chega ao fim, sem mencionar a súbita vontade de comer algo sofisticado ou até mesmo um macarrão instantâneo se for o caso, apenas para saciar tamanho apetite que o filme nos dá.

Julie Powell era uma funcionária pública, que, à beira de completar 30 anos, penava com um emprego mediocrizante e as pressões familiares para que tivesse um filho. Morando em um quitinete no subúrbio novaiorquino de Queens, Julie decidiu engajar-se em um desafio pessoal capaz de distraí-la da falta de melhores perspectivas. Foi aí que, em 25 de agosto de 2002, deu início ao “Projeto Julie/Julia”: um blog no qual passou a relatar seu objetivo de cozinhar em 365 dias todas as 524 receitas do livro “Dominando a Arte da Cozinha Francesa”, publicado em 1961 por Julia Child, uma espécie de Ofélia americana - a mais famosa cozinheira dos Estados Unidos, que durante anos apresentou um programa de TV, chegando a ser capa da revista Time em 1966.


Pois bem: Julie Powell não apenas completou seu desafio pessoal como fez com que seu blog, que nos primeiros meses não recebia um comentário sequer (sei bem como é isso, mas as coisas melhoram com o decorrer do tempo), se tornasse conhecido a ponto de virar livro e best-seller na lista do New York Times, mudando totalmente a sua vida. O próximo passo, naturalmente, tornou-se o cinema. O filme, “Julie & Julia”, dirigido por Nora Ephron (de “Sintonia de Amor” e “Mensagem Para Você”). Seu roteiro é baseado em duas histórias reais: a de Powell (interpretada nas telas por Amy Adams, indicada duas vezes ao Oscar por “Junebug” e “Dúvida”) e a de Julia Child.

Child é interpretada por Meryl Streep (ídala master de Ju), que com este papel levou de bom grado mais uma indicação ao carequinha dourado. Eu, que nunca havia ouvido falar no nome de Julia Child antes de assistir a este delicioso filme, fiquei chocada quando encontrei no YouTube uma entrevista que ela concedeu a David Letterman em meados de 1987. O vídeo, além de mostrar que Child era a simpatia e o carisma em pessoa, prova como Meryl conseguiu emular à perfeição sua figura sui generis e cativante.



Como não poderia deixar de ser com um filme surgido a partir de um blog, a divulgação de “Julie & Julia” na internet usa e abusa de mídias sociais. Seu hotsite possui um agregador de conteúdos online sobre receitas culinárias e o filme publicados em blogs, Twitter, Flickr e YouTube. Além disso, possui perfil no Twitter e página no Facebook. Aliás, foi por meio do agregador de conteúdos que encontrei um post de Fal Azevedo (que, não por coincidência, é blogueira, escritora e tradutora de “O Amor é Fogo”, livro de Nora Ephron), no qual ela elenca algumas boas razões para assistir a “Julie & Julia”. Dentre elas, destaco esta em especial:

"Porque é uma delícia poder acreditar, ainda que no escurinho do cinema, ainda que só por algumas horinhas, que o talento será recompensado, que o amor existe, que alguém vai gostar da gente porque sim, que a vida tem solução e que teremos coragem de tacar a lagosta viva na panela com água fervendo... "

E resolvi acrescentar: ... desossar um pato, se sentir realizada com seus sonhos e ainda usar um colar de pérolas com toda classe que nos é permitida!

Um dia meninas ainda ouviremos a frase mais tocante de todo o filme (sob meu ponto de vista): "você é a manteiga do meu pão e meu sopro de vida" .

Post especial para minha Ju, minha foca companheira e alucinada por Meryl.


Beijos desejosos que tenham sempre Bon appetit pelo melhor que a vida nos proporcionar!


Fontes: IMDB, Wikipédia, meu amado Google e todos os outros links no decorrer do post.

3 comentários:

Ju disse...

babi, vem aqui pra eu pular em vc e te abraçar bem forte, vem!

eu sou suspeita pra falar que Meryl está maravilhosa como Julia Child, mas acho que é meio que impossível não se apaixonar mais ainda por ela depois de todo o sotaque de Julia e sua graciosidade no trato culinário, a cada filme consigo gostar mais dela, Meryl é demais!

Uma coisa que esse filme me deu foi vontade de cozinhar, me imaginei logo num curso de culinária ahahahaha para a sorte das pessoas que moram comigo a ideia já se aquietou... droga! hahaha

A Julia original é bem fofa tb, né? fifi pra ela!

Babi:*

Kha disse...

Esse filme é mara!

Meryl é demais, não tem o que ela faça que não fique bom.

E super me identifiquei com essa história toda de blog né? Falta só a parte dos dons culinários.

E bon appetit! hehehe

Chris Dutra disse...

Esse filme é muito legal mesmo.

Assim como Ju, fiquei com vontade de aprender a cozinhar. Até tenho um pezinho na cozinha por conta dos meus pais terem restaurante. Sou filho de peixe... quando animar a melhorar os dotes culinários quero ver quem serão os corajosos. Ahahaha!

Beijos famintos e ótima semana pra todas!