Completamente atordoada, Claire saiu em direção ao metro numa viagem aonde se travava uma briga com o coração e a razão. Querendo de todas as formas saber se fizera a coisa certa, querendo ter ganho uma vida caso sua vida fosse um game ou uma congratulação por ter chego em primeiro lugar numa corrida, mas Claire sabe que a vida não é assim e é essa dúvida que a mais deixa cismada com sua decisão.
Decidida a não se arrepender, Claire cria sua lista dos motivos pelos quais não poderia aceitar James de volta, entre tantos o que mais gosto de citar são: "Ele queria que eu fosse alguém que eu não era", "Não era feliz comigo do jeito que eu era" e "Eu não me sentiria feliz em mudar para fazer James feliz" (Acredito que toda mulher já tenha passado por dilema igual ou parecido).
Mesmo convicta de ter tomado a melhor das decisões a dúvida sempre ganhava um pequeno espaço em que se torturar e se sentir culpada era de se esperar, pois se Claire fosse mais isso ou menos aquilo teria de fato salvado seu casamento? Acredito que não e nem ela própria acreditava mais nisso.
Tomada pela decepção de ver o amor que sentia se esvair e num mesclar de sentimentos Claire se deu conta que nada a impedia de voltar para James, ela podia simplesmente parar, dar meia volta e reconhecer que havia errado. Não o fez. E logo entendeu que realmente não o amava mais, não quanto o amava antes.
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