terça-feira, 4 de maio de 2010

Mais de Alice!


Não, eu não enjoei de Alice.

Para quem não sabe ou não procurou se informar:

Alice é a obra mais conhecida do professor de matemática inglês Charles Lutwidge Dodgson, sob o pseudónimo de Lewis Carroll, que a publicou a 4 de julho de 1865, e uma das mais célebres do gênero literário nonsense ou do surrealismo, sendo considerada a obra clássica da literatura inglesa.

O livro conta a história de uma menina chamada Alice que cai numa toca de coelho que a transporta para um lugar fantástico povoado por criaturas peculiares e antropomórficas, revelando uma lógica do absurdo característica dos sonhos. Está repleto de alusões satíricas dirigidas tanto aos amigos como aos inimigos de Carrol, de paródias a poemas populares infantis ingleses ensinados no século XIX e também de referências linguísticas e matemáticas frequentemente através de enigmas que contribuíram para a sua popularidade. É assim uma obra de difícil interpretação pois contém dois livros num só texto: um para crianças e outro para adultos.

A primeira edição do livro foi ilustrado em 1865 por John Tenniel, mas o desenho animado criado pelo Walt Disney décadas mais tarde, foi a represenção que mais se popularizou. E agora, Tim Burton trouxe sua versão live action da história de Alice in Wonderland, que além de ter um forte apelo visual, conta com um elenco bacanérrimo. Tem Mia Wasikowska atuando como Alice, Johnny Depp como Chapeleiro Maluco, Anne Hathaway a Rainha Branca, Helena Bonham Carter como a Rainha Vermelha e os fantásticos personagens criados em computação gráfica.

E como nada muda, tudo apenas se renova, segue as mutações das personagens com algumas curiosidades:


Gato de Cheshire ou Gato Risonho: É extremamente independente e consegue desaparecer e aparecer. Carroll obteve o nome na expressão idiomática da língua inglesa sorrir como um gato de Cheshire. Além disso, o gato representado nas figuras de Tenniel é considerado representativo da raça British Shorthair, devido à forma da boca, considerada como um sorriso


Lagarta: Está sentada num cogumelo a fumar calmamente um cachimbo de água. Não presta muita atenção a Alice, respondendo às suas perguntas com monossílabos. Ela está sempre chapada essa é a verdade! rsrsrs


Chapeleiro Louco e a Lebre de Março: São figuras retiradas de expressões correntes no período vitoriano da língua inglesa louco como uma Lebre de Março ou louco como um Chapeleiro, devido ao vapor de mercúrio usado na fabricação de feltro que causa transtornos psicóticos.

O Chapeleiro Louco é provavelmente uma referência a Teófilo Carter, um conhecido comerciante de móveis em Oxford pelas suas invenções pouco ortodoxas e pelo uso de uma cartola na parte de trás da cabeça à porta da sua loja. São ambos totalmente loucos (como todos os moradores do País das Maravilhas, segundo o Gato Risonho).

Estão perpetuamente na hora do chá, porque, segundo eles, o Chapeleiro discutiu no mês de Março com o Tempo e, em vingança, este não muda a hora para os dois habitantes. O Chapeleiro aparentemente teve problemas com a Rainha ao cantar uma música na sua presença, pelo que esta sentenciou a sua decapitação sob o pretexto de estar a matar o Tempo.


Alice: é a protagonista da história; Tem cabelo loiro amarrado por uma faixa preta; É racional e corajosa, e vai fazendo considerações à medida que a aventura prossegue. Resumindo: é a unica anormal no País das Maravilhas. rsrs


Coelho Branco: é quem inicia a aventura, quando Alice o segue até a toca. Ele carrega um relógio e parece estar muito atrasado para alguma coisa. Em contraste com a Alice, o Coelho Branco tem medo de tudo - da sua rainha, da Alice e das próprias situações onde se encontra. Esta oposição foi pretendida pelo autor para enfatizar os atributos positivos da personalidade principal. E durante o julgamento de um valete de copas, dá-se uma mudança repentina na covardia, revelando uma vontade de manipular.


Rainha de Copas: É talvez a caricatura da mãe das irmãs Liddell. É extremamente autoritária e impulsiva, estando constantemente a ordenar aos seus soldados (cartas de baralho) decapitar todos.

Rainha Branca: é a irmã caçula da Rainha Vermelha, e embora pareça ser gentil e doce, por baixo há um aspecto sombrio no personagem. Ela tem os mesmos genes que a Rainha Vermelha. Ela gosta do lado obscuro, mas tem muito medo de ir longe demais, por isso faz tudo parecer leve e feliz. Mas ela vive com medo de não conseguir se controlar. Quando Alice volta ao Mundo Subterrâneo, a Rainha Branca a coloca sob suas asas, oferece sua proteção, embora seus motivos não sejam totalmente altruístas.


Confesso que fiquei esperando um remake, mas vindo de Burton seria muito pouco e como sempre ele me surpreendeu com o roteiro e a inovação e tiques nervosos das personagens! Não viram ainda? Me façam o favor de ir ao cinema!!!

Ainda estou esperando o mc lanche feliz para comprar os gordinhos *_*

Beijos desejosos!

2 comentários:

Kacau disse...

Amei muuuuito o filme... do Cara...mba!

PERFEITO!

E olhe que do contrário de tu, não gosto de Tim Burton... tenho medo dele hihihihihi

Kha disse...

EU ADORO Tim Burton. Olha esses desenhos, essas cores. Tudo tão lindo.

La em NY fui na exposição dele no MOMA. MARAVILHOSO. Pena que nao deixavam tirar fotos. Mas é lindo.