Glee 1X09 - Wheels

Mais um do meu top 3. Talvez seja o meu episódio favorito, mas sempre tenho a tendência a ser vóluvel nesse quesito.

Wheels veio com uma carga drámatica pesada, pra mostrar pra quem ainda tinha alguma dúvida, que Glee é sim um seriado que tem futuro, e não apenas um humor idiota com meia dúzia de crianças cantores.


Começamos com um espetáculo a parte por conta das Cherios. Eu sinceramente adorei aquela "dança" toda sincronizada. Mas quem sou eu pra adorar qualquer coisa. Para Sue Sylvester, aquilo era simplesmente patético.

Um dos focos o episódio é o drama Finn e Quinn se dando conta que ter um bebê não é como ter uma boneca.

Outro drama é a falta de dinheiro para o ônibus especial para Artie. Além da escola não colaborar, parece que os alunos também não estão muito afim de abrir mão do seu tempo para ajudar o colega. Artie diz que pra ele está tudo bem, mas será que está mesmo? Primeiro número ficou por conta do cadeirante, "Dancing With Myself" de Billy Idol:



Pobre Artie. Mas gente, primeira vez que ouvi um solo do Artie eu fiquei chocada! Sem dúvidas ele é o melhor cantor masculino do grupo.

Há, adorei a bronca de Will no grupo. E o castigo foi muito bem elaborado. Quem é que se imagina passando horas do seu dia em uma cadeira de rodas? Acho que eu ficaria louca, sem conseguir me movimentar direito.

Coisinha mais fofa Puck dando dinheiro pra Quinn né? Só a besta da Quinn pra não ver que no fundo Puck é um cara legal. E Finn é um bobão mesmo. Quase que pega os dois no flagra e nem se liga!

Este episódio em particular tem poucos números musicais, mas isso não faz com que ele seja fraco nesse quesito. Ao contrário. A escolha da nova música para as regionais, "Defying Gravity" do musical da Broadway Wicked, é a minha música favorita de todas. E a disputa entre Kurt e Rachel, pra ver quem vai ser a nova estrela é engraçadíssima. Aliás, super me identifiquei com a Rachel dizendo que a música é o ringtone do celular dela, porque toda vez que a Ju me liga, é "Defying Gravity" que eu escuto.

Outro foco drámatico é o pai de Kurt lidando com a questão de homossexualidade do filho. Por mais bacana que seja o apoio que ele dá, para um pai não deve ser fácil aceitar isso de uma hora pra outra.

A venda dos cupcakes está sendo um fracasso. E é exatamente pelo motivo que Quinn deixou bem claro. Agora eles fazem parte dos perdedores. Coisa mais bonitinha ver a Brittany toda amiguinha da menina com Sindrome de Down. Até então eu achava que Brittany não tinha cérebro, ok, cérebro ela não tem, mas tem um bom coração.


Se não bastasse a Britt, descobrimos um coração dentro de Sue Sylvester ao aceitar Becky para as Cherios. Estranho né? Mas descobriremos o porquê no final do episódio.

Num momento triste, com Artie contando sua trágica história, me aparece o nonsense com a frase: "Ainda consigo usar meu pênis". E para o problema da venda dos bolinhos, uma simples solução: misturar maconha na receita dos bolinhos pra deixar as pessoas na fissura. A pobre Becky sofrendo nas mãos de Sue, mas pular corda não é díficil, díficil é tentar um papel em Baywatch e ter que ouvir que eles estão indo em uma outra direção. E aí, tem como não amar essa série?

Ai, o momento que eu tanto esperava. "Defying Gravity" - Wicked:



Tadinho do Kurt, desafinando de próposito por causa do pai.

Finalmente descobrimos da onde vem todo essa generosidade repentina. Mais uma vez a série mostra que nem todo mundo é bom ou mau o tempo todo. Nem mesmo Sue Sylvester.

Ownnn, Artie e Tina! Que bonitinhos. Apesar do encontro deles não ter acabado tão bem, vejo um futuro promissor ali.

E pra acabar, o tal número da cadeira de rodas com "Proud Mary" -Creedence Clearwater Revival:



Episódio mara, não é mesmo?

Até semana que vem.

Beijos,